Capitulo Bônus de 10k!

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Olha só quem voltou! KKK

Recentemente batemos 10k de leituras na fic, e eu fiquei muitíssimo feliz! Obrigada a todos que leram e que começaram a ler agora, também.

Sendo assim, eu decidi fazer esse capítulo bônus, pra comemorar os 10K. Espero que vocês gostem. (Podemos fazer isso cada vez que bater uma certa marca, ne? De ter um capítulo bônus, me deixem sugestões!!!)

Achei interessante escrever mais um pouco da Mary adulta, e esse capítulo é uma GRACINHA! Mostra bastante da amizade da Mary com o Draco, e um pouco da relação dela com o sobrinho. E aqui tem um dos meus headcanons favoritos; a sexualidade de alguns personagens! (que pra mim faz TODO o sentido)

Enfim, espero que vocês gostem!



O dia em que Scorpio Malfoy perdeu a mãe ainda parecia muito claro e recente. Embora já tivesse completado um ano de sua morte. A coruja com a notícia chegou no meio de uma aula de DCAT, Scorpio tinha 13 anos. Ele se lembrava muito bem de ter recebido o apoio de Alvo, seu melhor amigo, e de Mary que, por mais que não fosse a diretora da Sonserina, prestou assistência ao aluno durante todos os meses que se seguiram.

Mas, um ano depois de tudo isso, Scorpio começava a enfrentar os dilemas da adolescência, os hormônios em ebulição, os novos sentimentos mais confusos que os antigos. Sua amizade com Alvo começava a escalar para um novo tipo de intimidade — nada sério ou oficial, tudo muito experimental.

Experimental e intencionalmente discreto demais. Ao ponto de, no início, evitarem qualquer contato mais afetuoso em público. Então, a sala de DCAT vazia, depois do jantar, parecia o lugar perfeito para eles entrarem rapidamente e trocarem um beijo rápido e quase ingênuo. Até porque, a iluminação da lua-cheia naquela sala era a mais bonita de todo o castelo, com toda certeza.

Eles não contavam com um detalhe. Um detalhe bem óbvio, por sinal. A sala era inteiramente de Mary, e seu escritório e aposentos ficavam ali, então ela podia aparecer em qualquer momento. E ela apareceu.

— Eu realmente espero que vocês não estejam fazendo nada de inapropriado! — a voz ecoou pela sala em um tom de autoridade e duvida.

Alvo e Scorpio se separam assim que a varinha de Mary iluminou o local. Ela os olhou com uma sobrancelha e iluminou o rosto do sobrinho com a luz da varinha, dando uma risada.

— Seu pai vai infartar quando souber que você beijou um Malfoy — a mulher riu e Alvo sorriu envergonhado, mas Scorpio pareceu desesperado instantaneamente.

— Professora, por favor, o meu pai não pode saber disso. — disse Scorpio

Mary sorriu fraco, e tentou tranquilizar o garoto e dizer que eles não estavam fazendo nada de errado — a não ser de esgueirar numa sala escura quando deveriam estar no jantar. Mas mesmo assim, Scorpio pareceu perturbado.

— ...você sabe que não há problema nenhum em você ser gay, ou bi, ou seja-lá o que você for. Não sabe? — ela perguntou, o olhando com gentileza — Esse é um local seguro para você se descobrir.

— Não, está tudo bem com isso — ele respondeu — Só ainda não acho que seja o momento para o meu pai...

Algo bateu no vidro. Uma coruja. Os três olharam pra lá e Mary interrompeu a conversa quando viu que era a sua coruja. Ela foi até a janela e a abriu — o vidro estava um pouco molhado. A coruja trazia consigo uma carta. Mary acendeu todas as luzes da sala com a varinha, se perguntando por um momento porque tudo ainda estava tão escuro.

Ela tentou conter a breve careta de susto ao ver que a carta vinha de Draco, mas não conseguiu. Scorpio gelou de nervosismo na mesma hora.

— Ai, santo Merlin! Ele sabe! Meu deus, ele sabe!

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora