O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian Potter

Capitulo 35 - Criadouro de Zonzobúlos

Oiii, leiam as notas finais!!!

Espero que gostem do capítulo de hoje ❤️ Quero ver todas as reações de vocês

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O final de semana de Hermione foi basicamente resumido em visitar Mary na enfermaria e fugir de Rony (e consequentemente Lilá) na biblioteca. Rony gostaria de ter ido visitar a amiga mais vezes, mas Lilá quase não o deixava respirar fora de amassos longos e melosos. Harry fora algumas vezes, mas acabou despendendo boa parte do seu final de semana em ir ao escritório de Dumbledore, onde ele vinha, há tempos, enfiando o rosto na Penseira e acessando memórias antigas que relavam detalhes da vida pregressa de Lord Voldemort.

No domingo, o professor Slughorn fez o convite  a Harry e Hermione para irem a sua festa de natal, no fim de dezembro, e que poderiam levar convidados. Hermione alertou Harry que um grande grupo de garotas estavam empenhadas em fazer uma poção do amor que Harry as convidasse para a festa. E, agora que Mary estava desacordada, Harry tinha que ouvir, sozinho aos lamentos de Rony e Hermione, separadamente;

— Ela não pode reclamar — dizia Rony — Andou aos beijos com o Krum. Agora achei alguém que quer andar aos beijos comigo. Bem, estamos em um país livre, não estou fazendo nada de errado.

Em contrapartida, quando estava com Hermiome, Harry tinha que escutar um discurso parecido, mesmo que menos repetitivo;

— Ele tem liberdade para beijar quem ele quiser. — dizia Hermione — Não estou nem aí.

Hermione, mais uma vez, sugeriu que Harry arranjasse logo um par pra festa de Slughorn, senão, as garotas continuariam a tentar envenená-lo com uma poção do amor, para serem convidadas pelo Eleito. Harry sentiu uma sensação estranha de vontade de convidar Gina para ir com ele, ainda que ela continuasse namorando com Dino. Sensação estranha igual a que ele sentia quando Gina aparecia, estranhamente, em seus sonhos (e ele agradecia aos céus por Rony não ser dotado de legilimência).

Mary passar o final de semana todo na enfermaria não os preocupou mais que o suficiente, pois imaginaram que aquela quantidade de tempo desacordada era, minimamente, comum quando se é envenenado. Entretanto, quando ela não apareceu em nenhuma das aulas da segunda feira, os níveis de preocupação começaram a aumentar.

Harry ficava atordoado e preocupado a cada vez que a lembrança da irmã desacordada voltava a sua cabeça. Por mais que eles estivessem, basicamente, fazendo muitas coisas separados, ainda eram irmãos e ainda continuavam sendo a única família um do outro. Perder ela seria, talvez, a pior coisa que ele enfrentaria. Entretanto, ele talvez não estava sabendo demonstrar isso tão bem; Passava a maior parte do seu tempo no escritório de Dumbledore e começou a recusar as visitas à enfermaria, por não saber lidar ou coisa do tipo...

Além de muitas aulas e deveres de casa, enquanto estava desacordada, Mary perdeu pequenas demonstrações de carinho de seus colegas; Lilá (quando não estava atracada em Rony) fazia cartinhas para ela; Gina a fez uma visita; Neville cultivou um pequeno vaso com margaridas para ela; E, até Luna Lovegood, a quem Mary não era tão próxima, perguntava como ela estava cada vez que via Harry.

Na terça feira, Mary ainda não havia acordado. A professora Minerva se preocupou mais do que o que já estava. Os amigos dela também estavam preocupados. Pansy Parkinson chegou a comentar novamente sobre isso na mesa da Sonserina, mas ninguém deu atenção; Draco estava fingindo que Mary nunca existiu, entretanto, também não estava indo na Sala Precisa.

Mary acordou na quarta-feira. Assim, de repente, sem cerimônias. Abriu os olhos com dificuldade, como se ardessem com a interferência da luz. Demorou alguns segundos para perceber que tinha acordado. Merda! A primeira coisa que Mary fez foi se alvoroçar para ver se o braço esquerdo estava coberto: Estava. Ela sentiu um pequeno alívio. Nesse movimento, Madame Pomfrey percebeu que a menina acordara e saiu rapidamente da enfermaria.