Capitulo 48 - Os Oito Potter

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Oiii!
Como estão?

Bem, aparentemente o wattpad andou dando umas bugadas e não notificou os capítulos anteriores, então olhem lá se vcs leram e tudo mais <3

Esse capítulo ta com uma vibe TÃO boa, eu amei amei amei. Escrevi super rápido, fluiu tudo muito bem e tá cheiooo de alívio cômico!

Inclusive, falando em vibe, vocês vão reparar como a Mary ta "diferente" e tem uma música que eu to associando MUITO com essa nova vibe dela, quem quiser ouvir e ver a letra é; Body and Min- Girl in Red

Acho que é isso, boa leitura, espero que gostem e...

PARTIU RETA FINAL!




O som do carro dando partida foi o último contato que os Dursleys e os Potter tiveram, no final daquela manhã. Diferente do ano passado, dessa vez os Dursleys não estavam indo passar as férias longe; Estavam indo embora pra sempre. A situação do mundo bruxo estava começando a colocar eles, trouxas, em perigo. Então tiveram que fugir.

A casa da Rua dos Alfeneiros, N° 4 não era mais segura para os Dursleys. E também não seria mais segura para os Potter depois da noite de 31 de Julho.

Essas férias foram quietas e silenciosas. Era a terceira vez que lidavam com o luto nas férias; A primeira vez foi a de Cedrico, depois Sirius e agora Dumbledore. Mary e Harry pareciam afetados de maneira diferentes. Harry estava irritado, constantemente irritado. Com Snape, com o Ministério, com cada matéria nova do Profeta Diário que fazia questão de vandalizar a imagem, que ele tanto respeitava, de Dumbledore. Mas, toda a sua irritação lhe era um combustível para pensar, a cada minuto, com mais fervor sobre a caça às Horcruxes.

Para Mary, as coisas estavam diferentes. Depois de ter enfrentado o luto por Sirius, no ano passado, ela não conseguiria chegar em um ponto mais baixo de sofrimento. Então, ela estava contida. O seu maior sentimento não era de tristeza, e sim uma mistura de remorso e preocupação. Remorso porquê sabia que tinha culpa na morte do diretor. E preocupação por saber que, se Draco. Malfoy dissesse a alguém que ela também estava envolvida, as coisas ficariam complicadas.

Ah, e sobre Draco; Mary passou boa parte do tempo repetindo deu pensamento de raiva contra o garoto. O culpando mentalmente sempre que podia. Mas às vezes, lembrava do ano passado, de quando ele foi a única pessoa que ela confiou, mesmo que indiretamente, e isso a deixava... confusa.

Ela chegou a escrever uma carta para ele. Mas nunca pensou em enviar - e se certificou de que Harry não encontrasse a carta.

Agora ela estava no gramado do quintal vazio dos Dursleys. Ouvindo uma fita de música qualquer no walkman que ela roubou do primo, antes dele partir. Passou a tarde inteira assim, não pensando em Dumbledore ou em Draco, mas em Harry. Em como tudo que ela fizesse a partir de agora tinha que ser para favorecer o irmão, no que quer que ele planejasse.

E, ainda pensando nisso, no início da noite ela ouviu um grunhido e um baque vindo do andar de cima, da janela do quarto que dividia com Harry. Tirou os fones e deixou o dispositivo no gramado seco, e correu pra subir as escadas.

- Que aconteceu? - ela perguntou preocupada, assim que chegou ao banheiro do primeiro andar, onde Harry estava curvado diante a pia, lavando a mão ensanguentada.

- Me cortei - Harry chiou, sentindo o dedo arder da ferida - Naquele espelho que Sirius me deu no natal...

Mary suspirou e passou a mão pela testa, afastando a franja - agora crescida e na altura da bochecha - para trás, subira as escadas correndo pensando que alguma coisa pior tinha acontecido.

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora