Oi, como estão?
Perdão pela demora!
Eu preciso avisar que esse capítulo pode conter gatilhos sobre suicídio.
Por mais que NENHUM ATO seja DESCRITO, há comentários e fala sobre isso (uma delas MUITO insensível). Novamente, não há DESCRIÇÃO, mas vocês precisam estar avisados que vamos falar disso hoje. Eu tentei tratar com o máximo de sutileza que eu pude, mas, o aviso está aqui! ⚠️ Leia com cuidado, e se, for o caso de você não lidar bem, NÃO LEIA!
Lembre-se que você sempre pode buscar ajuda no CVV, pelo site ou pelo número 188!
Se você precisa, busque ajuda profissional! 💜
Enfim, boa leitura (CUIDADOSA)!
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Diferentemente de Mary e Mayback, Rony e Lilá tiveram o privilégio de passar o dia dos namorados juntos. E eles decidiram realmente se usar desse privilégio.
A sala comunal da grifinória estava bem lotada, então eles decidiram passar um tempo no corredor das tapeçaria. Talvez, pra Rony, isso fosse até uma vingança contra Gina, que alguns meses atrás brigara com ele bem ali, e passou na cara dele que ele não beijava ninguém.
Então dar uns amassos em Lilá, bem ali, era perfeito pra inflar o ego dele. Mesmo que secretamente.
A Murta-Que-Geme geralmente passeia pelas tubulações, de banheiro em banheiros, mas nunca pelos corredores. Achava-se até que ela não podia sair dos banheiros, mas ela podia sim. E ela teve que fazer isso hoje, ainda no dia dos namorados, mais ou menos quatro horas depois de Mary Potter entrou no banheiro dos monitores.
Ela flutuou pelos corredores a procura de alguém e, fortunadamente, encontrou Rony e Lilá, atrás de uma das tapeçarias.
Rony, definitivamente, não queria ser encontrado nessa situação, então quando a fantasma os descobriu, ele ficou muito vermelho, e logo depois muito pálido, morrendo de vergonha e até irritado por ter sido interrompido.
Mas então, a Murta disse;
— A sua amiga, a Potter, está dentro da banheira faz horas. E ela não parece estar... muito bem.
Na hora, ele engoliu qualquer irritação de ter sido interrompido e se levantou às pressas, muito preocupado. Ele pediu a Lilá para ir chamar a professora Minerva e se separou dela, seguindo a Murta até o banheiro.
Quando Rony entrou no banheiro, Mary estava de costas pra ele, dentro da banheira. Ela não conseguiria vê-lo chegando, mas, com certeza, ouviu o som da porta abrindo ou dos passos molhados no chão onde a água da banheira transbordava.
Ele caminhou lentamente, com timidez e tentando não cruzar nenhum limite da privacidade da amiga, mas teve uma sensação tão estranha de que alguma coisa estava errada que deixou de lado qualquer acanhamento pra se aproximar.
— Mary — disse baixinho, se ajoelhando na borda da banheira — Você está bem?
Mary tentou acenar com a cabeça mas quase não conseguiu fazer movimento algum. Ela estava tremendo inteirinha de frio, a pele começando a enrugar, o rosto inchado de chorar e os olhos vidrados em um ponto fixo qualquer.
Preocupado, Rony colocou as mãos nos ombros da amiga, mencionando levantá-la da água. Mary não relutou contra isso, mas conseguiu fazer um esforço pra abraçar os braços em volta da barriga, não com timidez de cobrir o corpo nu, mas sim pra esconder a marca.
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O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian Potter
Fanfiction{[ Irmã do Harry Potter ~ Potter Sister]} Marianne Lílian Potter, ou apenas Mary, é a irmã gêmea de Harry Potter, "O menino que sobreviveu". Ela não é tão famosa e conhecida quanto o irmão, mas é tão excepcional e talentosa quanto ele (talvez até se...
