CAPÍTULO 31 TESS MORAES

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Quando Brian disse que estava com tanto tesão por mim eu não botei muita fé. Contudo, me enganei redondamente. Quando o táxi nos deixou na porta do apartamento dele, entramos no elevador e ele respirava com dificuldades até chegar no andar certo. Eu até sorri com o tamanho da urgência que quase furava a calça dele. Só que ele não estava de brincadeira. Assim que fechou a porta do apartamento ele jogou a minha bolsa sobre o sofá e me carregou no colo até o seu quarto.

— Me provocou a noite inteira, Tessália. Estava se divertindo com o meu sofrimento? - Me colocou na sua cama e começou a tirar toda a sua roupa. Eu salivei quando vi novamente aquele corpo esplendoroso. É como se não existisse mais ninguém no mundo. Somente eu e ele. A única reação que tive quando ele segurou a minha cabeça foi abrir a boca para receber o seu pênis macio. Brian está tomado pelo desejo. Eu senti seu pau pulsar na minha boca. Ele segurou a minha cabeça e gemeu enquanto eu o chupava todinho.

— Que saudades da sua boca, Tess. Ahh... Cheguei a sonhar que estava sendo engolido por você. Não quero gozar, baby, quero apenas sentir o seu calor. Não faz assim amor, não faz assim que não consigo me controlar. Uhhh... Tess, que delícia isso. — Eu parei de repente.

— Não quer que eu continue? — Olhei para ele com cara desafiadora.

— Quero muito. Adoro essa sua cara de safadinha, Tess. Senti tanta falta de você. Preciso sentir o seu gosto agora, mas não quero deixar a sua boca. — Ele deitou do lado contrário do meu e enquanto eu chupava seu cacete ele enfiava sua língua gostosa na minha boceta.

... Tess, esse famoso 69 me deixa enlouquecido. Uhh... estou inebriado pelo seu cheiro e seu gosto baby. Me abocanha mais amor.

— Me suga assim, Brian... Não para que vou gozar, Brian... Assim... isso... Assim. — Literalmente derramei meu gozo na boca dele que gemia, alucinado. Ele levantou rapidamente tirando o doce da minha boca, pegou um preservativo, colocou e se encaixou na minha fenda.

P-e-r-f-e-i-t-o!

—Tess, você sentiu como nosso encaixe é perfeito? Olha isso... senti esses movimentos... Eu não me canso de olhar para você. — Ele está me amando. Eu senti isso quando olhei nos olhos dele. Nesse momento percebo que ele realmente está me adorando. Nossos sexos eram somente a expressão do prazer. Naquela hora, olho no olho, sexo com sexo, nossos corações estão batendo como um só. Quando ele atingiu o clímax eu estava completamente na dele.

Inteiramente na dele.

Tudo em mim, refletia nele. Não tinha como arrancá-lo do peito. Precisava conquistá-lo de todo jeito.

Toda aquela descarga de adrenalina e a emoção, geraram lágrimas incontroláveis em mim. Quando vi, estava chorando copiosamente. Brian até ficou assustado, sem entender o que tinha acontecido.

— Te machuquei, Tess? Por que você está chorando assim? — Eu não conseguia falar e tampouco conseguia parar de chorar. Ele me envolveu em seus braços e me acariciou, falando palavras de conforto até que eu voltasse a si. Ele tornou a perguntar.

— Te machuquei, Tess? Você está sentindo alguma coisa? — Levantei os olhos e sorri para ele.

— Estou bem, acredite. Acho que foi muita tensão e muito tesão reprimido. Mas não quero falar sobre isso agora. Acho que agora preciso mesmo é de um banho. — Ele levantou da cama e caminhou até o banheiro. Fiquei olhando extasiada para aquela bunda perfeita. Tudo é perfeito nele.

— Vou encher a banheira para nós. Enquanto relaxamos podemos conversar um pouco. Tudo bem? — Ele voltou até à porta. Eu olhei todo aquele material ao meu dispor.

— Perfeito! — Brian sorriu para mim e voltou para o banheiro. Levantei e vesti a camisa que ele usava. Andei até à porta do banheiro, encostei no batente e peguei ele fazendo xixi.

Stalkeando ao vivo, senhorita Tessália Moraes? — Sorri para ele.

— Passei seis meses sem olhar o que você estava fazendo, Brian. Acho que por isso estava tão acumulada. Imagina, por quinze anos, diariamente sabia tudo da sua vida, e no escuro nos últimos seis meses. — Ele passou por mim, me beijando na boca, pegou a cueca que estava no chão e vestiu.

— Acho que isso não deve mesmo fazer bem para um viciado. Agora entendo o seu desespero. — Ele me abraçou e eu dei um soco em seu peito.

— Não seja debochado, Brian. — Estou me sentindo em casa em seus braços.

— Preciso te confessar que sou culpado. Eu te persegui por todos esses meses. A propósito, quem é aquele cara que você andou tirando fotos nesses meses e colocando nas redes sociais?

Ahh... é o Andrews. Ele estava me ajudando a estudar em um curso virtual de modas que estou fazendo. De vez em quando a gente saía para espairecer. Antes que você pergunte, eu não transei com ele. — Caminhei até à banheira que estava cheia, tirei a camisa e entrei.

— Isso aqui está uma maravilha, Brian. Vem... — Ele me olhou com cara de apaixonado.

— Ainda bem que você não transou com ele, porque se dissesse que sim, ele seria um homem morto agora. Vou até à cozinha pegar uma coisa para a gente beber. Já volto amor. — Enquanto ele foi, fiquei pensando que ele nunca me chamou de amor, sempre de baby, Tess ou mesmo Tessália. Será que ele está mesmo apaixonado por mim? Será que a magia do Natal tinha penetrado em seu coração? Que o nosso lance hoje foi diferente é certo, mas o futuro ainda é muito incerto para mim.

De qualquer forma, aqui estou eu, no mesmo círculo vicioso de meses atrás.

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