Capítulo 12 Hans Weber

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O que deu em mim, ir até lá perguntar se ele está bem? Logo eu que não me preocupo com ninguém. No que eu estou me transformando.

Mas eu realmente, naquele dia estava preocupado com ela, desde cedo, não consegui ter paz, até ter certeza que ela estava bem. Mas ela estava muito animada para o dia de folga. Dava para ver que ela amava esse dia, pelo olhar que ela me direcionou no momento em que pediu para ter o dia de folga, eu poderia ter dito não, porque eu tenho autonomia total nessa ilha, mas aquele olhar dela, ao me pedir, não me permitiu dizer não.

Eu até gostava desse fim de semana em que permitiam a saída dos residentes daqui. Tudo ficava mais calmo e tranquilo, e enfim poderia apreciar o silencio dos corredores da base, mas uma música alta me fez seguir o caminho até lá. E eu já estava pronto para dar uma broca em quer que estivesse fazendo aquele barulho. Só que quando olha pela fresta da porta, pude ver a responsável por esse barulho, era a Blue Sky.

Tinha que ser ela.

Dou a volta até onde dava acesso atrás do vídeo. Aquela sala era usada para que pudéssemos observar enquanto acontecia alguma atividade, para avaliar. E o vidro escuro não permitia que me visse do outro lado.

A Blue Sky estava dançando uma música, que eu não tinha ideia de que música era, mas assistia no seu computador, e depois repetia os passos diversas vezes, até que ficassem bons, mas não foi muito tempo, e ela já havia pegado os passos, e numa terceira tentativa com a música completa, ela conseguiu terminar, e enquanto ela comemorava, ela acabou tropeçando na caixinha de som dela, que acabou quebrando.

Por sorte, essa parte do lado que eu estava era a prova de som, porque ao contrário, ela teria ouvido a minha risada. Ela tentou ligar, mas ela não conseguiu. O que acabou com a alegria dela, ela pegou as suas coisas e saiu da sala.

Dou a volta novamente para encontrar ela no corredor. Quase não a alcanço.

- Blue Sky.

- Sr. Weber?

- Eu recebi uma reclamação, que você estava em uma sala sem permissão.

- Mas já chegou até você. Que rádio fofoca rápida.

- Mas é verdade?

- É sim, mas é por um bom motivo.

- Mas você sabe, que sem permissão, pode ser o bom motivo que for, você acaba se metendo em problemas.

- Tem que pedir permissão? Eu não sabia Sr. Weber. Mas eu prometo que da próxima vez, eu vou pedir permissão.

- E eu posso saber o bom motivo?

- Eu estava pegando os passos para a apresentação de encerramento, que vai agitar essa ilha.

- Você não para um pouco não?

- Claro que não, temos somente algumas semanas, não posso perder nenhum dia, e eu tenho tanta coisa para fazer ainda. Mas semana que vem, vou passar nas salas avisando sobre as inscrições.

- E você ia me avisar isso quando?

- Provavelmente depois de causar alguma confusão. – Ela ri – Mas já que te encontrei, está avisado.

- Peça para cada professor, então se eles te derem permissão, para você entrar, aí que você dá o aviso.

- E tem mais uma coisa.

- O que é dessa vez?

- Eu queria permissão para usar a sala, até o dia da competição, porque eu quero ensinar as meninas que forem voluntárias para a dança.

A Protagonista dos Seus PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora