Helion, Grão Senhor da Corte Diurna era conhecido por seus feitos e sua reputação. Quebrador de feitiços, libertino, macho mais inteligente de toda Prythian, possuidor de mil bibliotecas.
Helion merecia esses nomes, batalhou por todos eles, mas o q...
Lucca se preparava para dormir, tinha escovado os cabelos, os dentes e colocado a calça do pijama quando ouviu uma batida insistente em sua porta.
Ele sentiu o cheiro através dela, sabia quem era. A ansiedade tomando conta de seu corpo. Ele sabia que Helion devia ter encontrado o bilhete. Da primeira vez ele não havia tocado no assunto, mas Lucca havia sido insistente, se comunicava melhor com a palavra escrita. E se Helion ficou bravo? Ele havia entrado na ala particular do Grão Senhor para colocar o bilhete em seu quarto. E se a provocação tivesse passado dos limites?
Lucca percebeu a tarde que quando ele ficou melancólico Helion baixou a guarda, então tentou a mesma tática durante o jantar, para tentar atraí-lo, o que não era uma mentira necessariamente, ele realmente se sentia daquele jeito, mas estava acostumado a manter seus sentimentos só para sí e não demonstrar fraquezas. Mas, por algum motivo era fácil se abrir com Helion.
Desejando o melhor e esperando o pior Lucca abriu a porta.
- Boa noite senhor, posso ajudá-lo com algo...
Lucca foi interrompido subitamente pela força bruta de Helion. Jogado contra a parede Helion beijava sua boca com avidez, enquanto suas mãos vageavam em seu peito nu e suas costas. O momento de surpresa de Lucca passou rápido e ele começou a retribuir, também tocando e acariciando o Grão Senhor.
Helion não tirava a boca dele, beijava seu pescoço, seus ombros enquanto Lucca derretia em seus braços. Ele nunca tinha se sentido assim antes, era um tipo de prazer além do que ele estava acostumado. O cheiro de Helion invadiu os seus sentidos e tudo o que ele sentia era o toque, o gosto e o cheiro dele. Lucca não conseguia se controlar, se sentia muito quente. Então Helion deu um grito e pulou para trás:
- O que é isso anjo? - Helion ria
Olhando para suas mãos, que antes estava sobre o corpo do Grão Senhor, Lucca percebeu que estava em chamas.
- Me desculpa, isso nunca aconteceu antes. - Disse ele envergonhado e corando. - Eu te feri?
- Eu não estou ferido, fico feliz em saber que não consegue se controlar comigo, mas tenta por favor, não quero acabar virando assado de Grão Senhor. - Helion ria.
Controlando os seus poderes Lucca não pode deixar de adimirar aquele corpo tão próximo ao seu e não resistiu em tocá-lo. Aquele peito musculoso era tentador demais. Lucca abriu a fivela em forma de sol que adornava a túnica em cima do ombro de Helion, precisava ver todo o peitoral dele nu, mas toda roupa caiu a seus pés. Lucca engoliu em seco quando percebeu que ele não usava roupas de baixo.
Percebendo o seu incomodo Helion riu e disse:
- Tudo bem anjo, pode explorar a vontade. - Seu tom era carinhoso.
Lucca então se empenhou na exploraçao do corpo do Grão Senhor. Helion era uma obra de arte, parecia uma daquelas estátuas de mármore, todo bem definido e forte, só que em vez de pálido, Helion tinha uma linda cor de ônix com um leve brilho dourado. Lucca acariciou o peito, a barriga, deu a volta no Grão Senhor e acariciou as costas, depois voltou a frente de novo, alisando suas coxas.
Helion não fez nenhum movimento, deixou Lucca a vontade a exploração de seu corpo, mas a sua respiração, ele percebeu, estava cada vez mais alta, e suas mãos abriam e fechavam ao lado do corpo, como se o Grão Senhor tivesse ânsia de toca-lo também. Depois de completada a volta no corpo de Helion, Lucca não sabia como não encarar o membro orgulhoso e duro no meio daquelas coxas musculosas. Então pigarreando ele disse com a voz mais sensual que conseguiu fazer:
- Sua vez, Senhor.
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Aquilo era um novo tipo de tortura, Helion se sentia no inferno e no paraíso ao mesmo tempo. Lucca o rodeava e tocava como se ele fosse algum tipo de obra de arte em uma galeria, o olhar inteligente não perdendo um único detalhe do seu corpo, Helion nunca se sentiu tão nu, e tão erótico. Ele pensou que se aquilo durasse mais um minuto ele atingiria o clímax alí mesmo.
Então Lucca o convidou a fazer o mesmo. Helion pôs as mãos no peito nu de Lucca e começou a descer devagar, saboreando a sensação da pele nua dele. O corpo de Lucca era lindo, delicado, porém forte. A pele clara era quase translúcida. Helion amou o contraste entre seus tons de pele. Com as mãos nos quadris de Lucca ele olhou em seus olhos em busca de permissão e com um pequeno sinal afirmativo Helion desceu as calças de Lucca pelas pernas longas.
Lucca nu era a visão do Paraíso, o cheiro de sua pele era inebriante e ele era quente, muito quente! Aquele dom do fogo que Helion secretamente sempre admirou, queimando sob sua pele alva. Então ele subiu as mãos pelas pernas nuas de Lucca e não pode deixar de notar que suas mãos tremiam. Tremiam! Helion se sentia um jovem inexperiente.
Mas ele não ia se contentar em olhar e tocar, ele precisava de mais, então começou a espalhar beijos por todo o corpo de Lucca, que por sua vez gemia e arfava, de olhos fechados e mordendo o lábio inferior.
Helion não aguentava mais, pegou Lucca no colo, que passou suas pernas em sua cintura, e o carregou até a cama, deitando por cima dele. Lucca se esfregava nele enlouquecidamente enquanto enroscava seus dedos no cabelo de Helion.
- Calma anjo, assim a gente vai acabar antes mesmo de começar. - Mas Helion entendia, ele era jovem e com pouca experiência, queria tudo de uma vez.
Helion amava a espontaneidade e o afoitamento jovem de Lucca, mas queria fazer durar. Com Lucca deitado na cama, Helion começou a descer pelo seu corpo de novo, lambendo, beijando e mordendo de leve a barriga e as coxas de Lucca e então abocanhou o seu membro chupando lentamente. Lucca deu um gemido rouco que estremeceu o corpo de Helion.
Lucca gemia sem pudor e Helion estava enlouquecendo, então subindo novamente, Helion o beijou e o olhou dentro dos olhos quando disse:
- Se a qualquer momento você quizer parar é só dizer, nós paramos. Entendeu anjo?
- Sim. - Mas Helion não tinha certeza se ele tinha mesmo entendido, Lucca arfava e gemia e Helion tinha certeza que viu fogo dentro dos olhos dele.
Respirando fundo duas vezes Helion se posicionou e penetrou o corpo de Lucca, que respirou fundo e cravou as unhas em sua bunda. Começou a se movimentar devagar, deixando que Lucca se acostumasse com o seu tamanho. Mas Lucca tinha outros planos.
- Mais, por favor, mais! - Lucca pedia enquanto rebolava mais rápido.
Não demorou muito e Helion já não sabia mais o seu próprio nome, tudo o que ele sentia era Lucca, o ar que ele respirava era Lucca, o centro de seu universo, Lucca... Helion sentiu Lucca estremecer e o ouviu gritar o seu nome e não conseguindo se segurar mais gozou forte.
Abrindo os olhos, outro par de olhos encarava os dele, olhos verdes, com chamas tremeluzindo, e Helion pensou ter visto vapor saindo dos lábios de Lucca. Lindo, ele era lindo! Algo se apertou no peito de Helion, ele estava se apaixonando.
