(39)"O passado dos Pais da Sn"

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Finalmente meu povo! Finalmente vocês vão saber o que esse homem aprontou no passado!

Ps: Esse capítulo é narrado por mim, ou seja, o narrador observador.

Bjs aproveitem!

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Há muitos anos atrás, um homem e uma mulher se conheceram, se tornaram amigos e logo se apaixonaram. O jovem trabalhava na loja que na qual era de sua familia. A mulher em uma casa de família e fazia faculdade de pedagogia.

O namoro foi indo bem, até completar um ano e a descoberta de uma gravidez.
A mulher se encheu de alegria, na vida sempre foi só, sua mãe e suas irmãs nunca davam muita atenção. Ela sentia falta de alguém para chamar de amigo ou amiga. Seu namorado era companheiro mas sempre se viam em finais de semana, suas irmãs já tinham filhos e um dos seus sonhos era ter uma criança.

Rapidamente contou ao seu namorado, que o fez ficar muito feliz. Conversaram e chegaram a conclusão que iriam morar juntos, em outra cidade.

Mas nem sempre todas as coisas estavam ao seu favor. A mãe do homem, futura avó da criança, não gostou nada da idéia, até que um dia, falou a sós com a nora.

— Você sabe muito bem que o único trabalho que meu filho tem é de nossa família, e também de que ele só tem o ensino médio em seu currículo. — Disse a sogra dando um sorriso, que na qual, a nora sabia que era falso. —Tá difícil pra conseguir emprego com currículos bons, imagina pra ele como seria.

Como ela não suportava suspense, principalmente vindo da sogra, que ficava um pé atrás, perguntou:

— Onde a senhora quer chegar com isso?

— Você sabe que ele tem um filho de outro relacionamento, não precisa de mais uma criança pra vida dele. Só iria trazer precipício, veja! Ele tá tão bem morando comigo, e você teria que morar com ele.

— Porque está falando como se isso fosse um futuro que não vai acontecer? — Exclamou começando a ficar nervosa. — A senhora quer que eu tire essa criança?

— Você poupou minhas palavras, obrigada. — Respondeu calmamente.

— A senhora está me ofendendo! — Seu tom de voz aumenta, indicando sua aflição. — Essa decisão cabe somente a mim, só eu decido! Então decido que vou ter essa criança!

— Mesmo se seu marido ficar sem emprego?

O nervosismo tomava conta cada vez mais da mulher, não acreditava no que sua sogra estava falando.

Ela seria capaz de tirar o próprio filho do emprego e deixá-lo no precipício?

Claramente ela seria capaz de fazer isso e muito mais. A nora não aguentou e saiu da presença daquela mulher que só a deixou mal, respirou fundo tentando controlar suas emoções para que não afetasse seu bebê.

Rapidamente, ela conta para seu namorado, seu futuro companheiro, e a reação dele foi de indignação, porém, não brigou com a mãe.

— É, não dá mesmo. — Concluiu.

— Não dá o quê? — Perguntou com lágrimas saindo de seu rosto, só o que faltava era ter a decepção vindo do mesmo.

— Não dá pra continuar aqui trabalhando, não abro mão do meu filho. Vamos conseguir sobreviver de alguma forma. — Disse entre lágrimas e abraçou sua companheira, eles estavam dispostos a tudo para ter esse bebê.


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