47 - Die for you.

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Aproveitem os últimos capítulos...

TAEHYUNG

Mais uma dose de soju desceu em minha garganta, afim de descer toda a tristeza que sinto, porém tudo é em vão. Pois não saí da minha cabeça tudo que a Sn fez. Ela planejou tudo desde o início, certo que quis defender suas forças. Mas estive em seu plano, não havia necessidade dela ter feito isso.

Tava tudo indo bem, havia encontrado quando menos esperei, uma pessoa que na qual me conectei, me identifiquei e senti algo além da amizade, a paixão. O amor estaria surgindo? Quem sabe talvez, já que tudo que se tratava dela importava, se ela estava feliz, eu estava, se estava triste com aquele olhar baixo, partia meu coração, já pensava em inúmeras coisas para acabar com sua tristeza, e quando oferecia meu abraço, sentia a pequena me apertando, fazendo de mim seu porto seguro.

Por que estou lembrando disso? Era tudo uma farsa e pensar que suas palavras foram verdadeiras deve ser o efeito da bebida. Apesar do soju ter apenas dezessete por cento de teor alcoólico.

Ela provou sua força e isso admiro nela, porém suas atitudes provaram sua habilidade de enganar as pessoas e seus sentimentos. Quando me dediquei a minha vida profissional, só queria focar nisso. Todas as mulheres com quem eu ficava era bem claro minhas intenções de apenas diversão, para não iludir ninguém, pois já imaginava que isso é ruim demais.

— Por que? Por que? — Questionei a mim mesmo sentado no banco de um bar. Me estragando as lágrimas ao lembrar de tudo que passamos. Dela parada a minha frente, desejando fazer amizade.

— Confesso que nunca gostei dessa idéia do meu pai. Por isso fui muito antipática com você, mas eu pensei que...

— Pensou que sou uma pessoa legal pela conversa que tivemos de madrugada, podemos começar do zero.

— Isso, e então? — Seus olhos esperavam ansiosamente pela minha resposta. Se eu soubesse de tudo...

— Pra mim tanto faz, mas já que você insiste nisso...

— Aí que bom! — Sorriu imediatamente estendendo sua mão. — Prazer, meu nome é Sn!

— Prazer. — Apertamos nossas mãos nos entreolhamos. — Kim Taehyung.

Maldito foi esse dia. Ainda lágrimas correm por ela, ao lembrar do sorriso que ela emanava, da sua energia e de seus beijos, da forma como ela me olhava, seus olhos diziam a felicidade e carinho que sentia por mim, ou de da forma que ela me olhava e das vezes que me puxava pra sentir nossos corpos juntos. Até mesmo de namorarmos, nossos olhares se cruzavam e parecia uma eternidade pra encerrarmos nossos momentos, de nossa dança na competição, ou de como me senti completo dançando ao seu lado. E da ansiedade e as batidas do meu coração aceleradas todas as vezes que a via, esquecia de tudo vivi na minha vida. Pois só ela importava.

Os dias se passam e só sinto um vazio em meu peito, agora ela tá longe deepois de ter ouvido todas aquelas coisas que falei pra ela. Eu precisava, afinal, ela me enganou. Só que ainda assim, sinto a falta dela. Por isso será difícil tirá -la dos meus pensamentos, pois ela é importante.

Até deixei de ficar com outra pessoa, mas era a Shelley, então ela era mesmo. Minha cabeça doeu perante a tanta coisa depois desses últimos dias. Soltei um gemido baixinho indicando minha dor.

— Hyung. — Reclamou Jimin mais uma vez baixinho, passando a mão pelas minhas costas afim de me levar pra casa. — Vamos por favor, já deu! Vai ficar tudo bem.

— Não! — Retruquei gritando. — Seja mais realista! Não tá nada bem!

— Ah é? — Esbravejou ao mesmo tom que eu e me olhando com uma certa raiva. — Pois eu vou ser realista, cara! O pessoal daqui, tá cansado de suas reclamações o dia inteiro! Aqui é um bar mas ninguém é obrigado a ouvir a vida dos outros, tá?

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