(49) - "Retorno"

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Perdão pela demora!
Aqui está o penúltimo capítulo.

Ps: Capítulo com cenas +18!

Aproveitem!

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Minha boca se formou em um perfeito "O" juntamente com meus olhos quase se puseram pra fora por tamanha emoção que senti. O coração parecia que fosse sair pela boca e as mãos não paravam quietas ainda sem creer o que meus olhos viram. Não esperava por esse presente. Imediatamente, permiti as lágrimas tomarem conta do meu rosto.

— Oh amiga, calma! — Pediu Rose, estendendo suas mãos a mim, como um convite para retornar aquele mundo e ainda me lançando um olhar de preocupação e ao mesmo tempo ternura. Praticamente me joguei aos seus braços, apreciando nosso contato.

— A emoção é grande. — Afirmou Jennie sorrindo que pude ver melhor o formato de seus lábios no tom cor de cereja. — Gostou do presente?

— Claro! — Saí dos braços da minha amiga, pegando os papéis mais uma vez, encarando para comprovar que o que eu via, era real.

— Estamos muito felizes, só que sabemos terá que ter uma conversa com sua mãe.

Caindo em si, deixando a emoção um pouco de lado, raciocinei melhor, até mesmo que são duas passagens para Seul, acompanhado de uma carta escrita pela Jennie, dizendo que pagará o ano que resta da faculdade.

— O que houve filha? — Minha mãe se aprixomou ao meu lado.

— O presente das minhas amigas, foram uma nova chance para Seul. — Respondi enxugando meu rosto em meio a tanta emoção.

— Sério filha? — Indagou pondo as mãos em meus braços, em seguida, apertando todo o meu corpo em um abraço quente que só ela dá. — Que bom! — Gritou tão empolgada, que senti sua emoção.

A tia me trouxe água para acalmar o coração até me recuperar de tudo e dar continuidade a nossa pequena reunião. E só depois disso, percebi da hipótese da minha mãe não voltar comigo.

Após tudo aquilo, comemos a sobremesa que minha mãe fez, se tratava de creme de abacaxi muito gostoso e todos aprovaram. Taehyung comeu até se acabar. Tudo se acabou, organizamos e limpamos a bagunça. Dei outro abraço em minhas amigas, certificando de que amei o presente.
E por fim, fiquei só com minha mãe na sala, ela tem que ir, se não for, não tenho coragem de deixá-la aqui.

— Quando vamos arrumar nossas malas? — Falei rapidamente, como se tivesse a certeza que ela iria.

— Nossas? — Questionou franzindo o cenho e depois voltou sua atenção a desenrolar os punhos de sua rede. — Só você vai.

Ela não querer ir comigo é estranho. Fiquei perplexa, processando a nova informação. A fitei novamente, para ter a certeza de sua resposta.

— O quê?

— Isso mesmo. — Disse com firmeza, abrindo um sorriso que digamos seja estranho nessa situação. — Seu pai tá aqui filha, não posso sair daqui e nem quero.

— Então eu não vou te deixar só aqui. — Concluí e falei.

— Se quer, vai sim! — Ordenou, aumentando seu tom.

— Estamos passando por um momento difícil mãe, você é importante pra mim.

— Eu sei. — Se pôs perto de mim à procura das minhas duas mãos, as beijando em seguida. — Estamos sim. Mas você sempre esteve comigo, em momentos mais difíceis ainda. Quando estava com vontade de desistir de tudo, você me dava forças, foi minha amiga até hoje. — Seus olhos brilharam como nunca, permitindo a passagem das lágrimas sobre suas bochechas e revelando seu sorriso cheio de vida em meio ao choro, respirando fundo para falar novamente. — Por isso, agora é sua vez! Vá viver a sua história! Você merece!

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