Capítulo 9

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E quando ia cair em cima dele, completamente ensandecida, chegam a Doutora Diaz e a...Mara. Pronto, ainda mal começámos já vou ser repreendida. Tudo por causa de um louco que decidiu fazer medicina para parecer bem, porque Rocco nunca será um bom médico.

 Tudo por causa de um louco que decidiu fazer medicina para parecer bem, porque Rocco nunca será um bom médico

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Só me faltava mais esta, a Mara vendo-me pronta a cair em cima de um colega de trabalho. E a minha "chefe" vendo esta cena também. Tudo aquilo fez com que a raiva que tenho do Rocco, seja ainda maior.

— Puedo saber qué está pasando aquí? (Posso saber o que se passa aqui?)

— Nada, doctor Díaz, solo un par de novios. (Nada Doutora Diaz, apenas um arrufo de namorados)— Diz Rocco olhando para mim.

— Novios!? (Namorados!?)— Diz Marisol antes que eu tenha oportunidade para falar...— Solo en tus sueños. Lo que pasa es que Rocco lleva mucho tiempo intentando tener algo con Madalena, y aún no se ha dado cuenta de que su corazón tiene dueño. (Só nos teus sonhos. O que se passa é que o Rocco há muito tempo que tenta ter algo com a Madalena, e ainda não percebeu que o coração dela tem dono.)

— Dr. González, espero que esta sea la primera y la última vez que esto suceda. (Dr. Gonzalez, espero que seja a primeira e a última vez que isto aconteça.)

— Sí, Dr. Díaz. (Sim, Dra. Diaz)

— Bueno, comencemos la jornada laboral. Todos ya saben qué hacer, así que manos a la obra. (Bom, vamos dar início ao dia de trabalho. Todos já sabem o que fazer, então mãos à obra.)

Seguimos para o local que nos tinham designado para ficar no dia de hoje. Claro que a Mara tentou falar comigo, mas eu simplesmente respondi "Tenho que ir dar consultas, falamos mais tarde.". Porém, como é lógico o meu "mais tarde" não seria hoje, nem nos tempos mais próximos. Esse seria o objectivo.

No final de oito horas de consultas, eu estava exausta. A única coisa que queria era ir para casa, tomar um banho e ficar com a minha menina junto de mim. Mas, ainda faltavam algumas horas para isso, então o remédio era trabalhar.

No final do turno, já o dia clareava, depois de ter feito algumas horas de plantão nas urgências, pude ir para casa. Tomei um banho, para tirar o cheiro do hospital e vesti-me. Peguei na minha mochila e saí a caminho do parque de estacionamento onde tinha deixado o carro. Contudo, o dia infelizmente não podia simplesmente terminar calmamente e sem mais incidentes.

— Madalena. Temos que conversar.

— Mara. Por favor, eu estou cansada. Estive oito horas a ver crianças doentes, algumas não pararam de chorar por um segundo. Estive de plantão nas urgências, neste momento preciso de ir para casa, estar com quem eu amo e dormir.

— E por acaso esse alguém que amas é meu parente? Por acaso falas da minha sobrinha? Daquela menina que te chamou de mãe? Que nos escondestes durantes estes anos todos.

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