Capítulo 14

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Aos poucos Luz começa a interagir com os primos, sendo que Matias está sendo o grande responsável por isso. O Manuel apesar do convite, depressa começa a ficar com ataques de ciúmes e de posse. O que é até normal na idade dele. Com alguma diplomacia o Martim consegue fazer o pequeno a ser mais "gentil" com a prima.

 Com alguma diplomacia o Martim consegue fazer o pequeno a ser mais "gentil" com a prima

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Pov Madalena

Aproveitámos que eles estavam entretidos e fui com a Mara para a cozinha, ajudar no que pudesse para acabar o jantar. Pelo que percebi não faltava muito, apenas colocar a lasanha no lume e fazer a salada.

— Liguei ao Diogo ontem.— Diz-me olhando para mim...— Pedi que ele viesse passar uma semana de férias connosco.

— Eu...eu não sei se estou preparada para esse encontro. E a Luz...

— Dei-lhe uma semana para resolver tudo lá em Coimbra e vir.— vendo o meu olhar de pânico, Mara sorri...— O Diogo desde que o Lucas nasceu não faz mais nada senão trabalhar. Para além do hospital, começou a trabalhar numa clínica que abriu lá em Coimbra.

— Dois trabalhos!? Mas, vocês...quer dizer os teus pais estão...

— Os meus pais sempre disseram que o ajudavam, mas o Diogo é teimoso quando quer. Para além disso era uma forma de saber se tu tinhas voltado para casa.

— Como assim? O que é que a nova clínica tem a ver comigo?— Não consigo perceber o que é que o facto do Diogo estar a trabalhar numa nova clínica tem a ver com o meu regresso a casa.

— É uma filial de uma clinica bem conhecida, com sede em Lisboa.— continuo a olhar para a Mara sem perceber...— Um filial da clínica da tua mãe.— sinto-me a ficar sem cor e sem forças...— Ei! Estás bem?

— Sim. Mas porquê?

— A tua "tia" decidiu abrir uma em Coimbra, ela tinha a esperança que tu voltasses.

— Lembro-me do meu pai e do meu tio Vasco dizerem que era um bom negócio abrirem uma filial em Coimbra, diziam que tinhamos lá família e fazia sentido. Mas a minha mãe nunca quis, e a Tia Luísa nunca se opôs.

— Pelos vistos ela mudou de opinião?

— Mas porquê? Não faz sentido. A minha mãe morreu, eu...fugi...

— Talvez porque ela esperasse que tu voltasses. Muita gente esperava que tu voltasses...

— Eu não podia. Eu...a Luz...o meu pai e o meu avô eles não iriam aceitar nunca...

— Eu percebo. Sabes quem está à frente da clínica?— nego...—  A tua prima Leonor.— ela pousa a faca com que estava a cortar o tomate para a salada e olha para mim...— O Diogo tinha alguma esperança que tu voltasses, então decidiu trabalhar lá também.

— Eu não queria fazê-lo sofrer, ou...

— A culpa dele ser casmurro não é tua. Ele colocou na cabeça que a responsabilidade de cuidar do Lucas era dele e apenas dele. Mesmo os meus pais querem do ajudar, e nunca aceitou.

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