Prólogo

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Quando Cecília chegou no Sub17, os seus melhores amigos já lhe esperavam ali

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Quando Cecília chegou no Sub17, os seus melhores amigos já lhe esperavam ali.

O lugar era basicamente uma pista de Skate, onde aconteciam competições e festinhas para os adolescentes do bairro de Lourdes, em Belo Horizonte.

No lugar não eram permitidas bebidas alcoólicas e nem cigarros de nenhum tipo, mas com muita música e competições entre os skatistas do bairro, a diversão era sempre garantida.

Naquele dia de verão em questão, iria ter uma grande competição ali na pista e Cecília seria a única menina a disputar.

Ela entrou no local apinhado de jovens, segurando o seu Skate pintado à mão.
A garota usava um short jeans rasgado, um cropped preto com estampa de planetas e no pé, calçava um tênis da VANS com meias cumpridas de um tom rosa bem chamativo. O cabelo estava trançado, para facilitar na competição.
O seu capacete e outros equipamentos de segurança, também era cor-de-rosa.

Logo que Cecília começou a se movimentar ali dentro, avistou umas garotas cochichando sobre ela, mas deu de ombros, pois era sempre a mesma história.

Não demorou muito e encontrou os três melhores amigos, conversando animadamente perto da pista.

Cecília correu e abraçou cada um deles bem apertado e então lhes deu um beijo estalado nas bochechas.

Ela era assim mesmo: efusiva e carinhosa.

— Oi, meus lindos! — ela cumprimentou os três com alegria, do modo espontâneo dela de ser.

— Você demorou, Ceci! — Leonardo disse com preocupação, remexendo os cabelos negros devido o estresse de achar que ela não chegaria. — A competição já vai começar.

— Fica tranquilo, meu amor! — ela pediu, com um sorriso na face. — Eu cheguei e vim para arrasar com esse lugar.

— Vai com calma, Ceci! — pediu Samuel, com olhos de preocupação virados para a prima. — Você vai competir com o Daniel Ferreiro e você sabe que ele pega pesado.

— Eu também vou pegar pesado, Samuca! E eu vou vencer essa parada! — ela disse, altiva. — Vamos ver se algum deles vai voltar a falar que uma garotinha de quatorze anos não pode vencer nada por aqui.

— É isso mesmo, Ceci! — Leonardo disse, beijando o topo da cabeça da garota com animação. — Vai lá e vença essa parada, pois você é a melhor!

Ela se virou para ele, encarando-o com seus grandes olhos muito expressivos. Suas írises mais pareciam dois cálices de um champanhe muito efervescente naquele instante.

— Eu vou vencer mesmo, mas só porque foi você quem me ensinou a arrasar no skate! — ela disse, com um sorriso na face, cutucando o peito do amigo de forma zombeteira.

Leonardo sorriu genuinamente para Cecília, de uma maneira que raramente fazia, já que era o mais caladão e introvertido do grupo.

— É isso aí! — bradou Diogo. — Bota aqueles marmanjos para sentar e chorar, Ceci!

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