Cecília e Leonardo foram bons amigos por muitos anos, porém ao se verem envolvidos em lados opostos de uma tragédia, acabam se afastando completamente, depois que uma sucessão de acontecimentos e escolhas erradas, dão fim à vida da irmã do rapaz.
No...
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Diogo e Samuel chegaram no albergue já eram quase seis horas da manhã, então não tiveram tempo de dormir. Apenas tomaram um banho para se refrescarem e lavar também a ressaca da noitada que tiveram.
Passaram a noite com duas amigas mexicanas que haviam conhecido, bebendo e transando. A noite havia sido tórrida e nunca se esqueceriam de como aquela aventura havia começando muito bem.
Tomaram um remédio para dor de cabeça e uma caneca cheia de café bem forte e seguiram para o quarto, para acordarem Leonardo e Cecília.
Eles não sabiam o que havia acontecido, mas Sam desconfiava de que Leo iria ficar muito azedo por ter sido o responsável de levar Cecília para o hostel.
Não importava. Eles o recompensariam depois, deixando que ele tivesse uma noite maravilhosa de sexo na idílica West Bay.
Quando chegarem ao quarto, Leonardo já estava de pé e vestia uma bermuda preta com uma blusa branca, que destacava ainda mais a sua pele levemente morena por causa do sol.
Samuel ralhou ao ver que o amigo fazia isso, com a prima ainda a dormir no quarto.
— Minha prima não é uma rapariga para você ficar seminu na frente dela!
— Ela está dormindo, cara — disse Leonardo, em tom azedo. — E se soubesse o que ela passou ontem à noite, estaria grato por eu não sair desse quarto e ralharia era consigo mesmo por tê-la deixado sozinha.
— O que foi que aconteceu? — Samuel perguntou, começando a ficar desesperado.
Cecília era como a sua irmã e nunca se perdoaria se algo mau lhe acontecesse.
— Uma gangue hondurenha a importunou na festa — Leonardo disse, sentindo ódio daqueles homens. — Estava claro que iam forçá-la a qualquer coisa, então tive que entrar no meio e fingir que ela era a minha mulher.
— Que perigo! — disse Diogo. — Jean Carlos me disse que uma brasileira sofreu um estupro coletivo ainda no início desse mês.
— Obrigada, Leo — disse Samuel, abraçando o amigo. — E desculpa por me enfezar contigo.
— Tudo bem — disse Leonardo. — Mas precisamos ir embora daqui o quanto antes. Os bandidos nos seguiram até o albergue e por um momento achei que eles pudesse nos capturar e torturar. Mas a sorte é que tanto eu quanto a Cecília mantivemos a calma.
A história do beijo iria ficar no mais completo sigilo, ou então aquele assunto nunca acabaria. Samuel nunca o deixaria em paz se ficasse sabendo.