Capítulo 29

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Depois de um mês que Leonardo e Sam voltaram da Indonésia, o grupo se reuniu na casa de Leo, que agora morava oficialmente com Cecília e Olívia

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Depois de um mês que Leonardo e Sam voltaram da Indonésia, o grupo se reuniu na casa de Leo, que agora morava oficialmente com Cecília e Olívia.

Todos combinaram de nunca mais tocarem uns com os outros no nome de Renan e nem nas partes ruins que viveram na viagem; a não ser quando estivessem conversando com seus psicólogos.

O que deveria ser lembrado era o amor, a amizade e os lugares maravilhosos que conheceram.

— Acho que a Oli vai ter um coleguinha no próximo mochilão... — falou Savana, que trocou um olhar cheio de significado com Diogo.

— O que vocês querem dizer? — Cecília perguntou, enquanto Olívia engatinhava aos seus pés.

— Nós estamos grávidos! — anunciou o casal em uníssono.

Todos bateram palmas, se abraçaram e comemoraram a notícia.

— Bem vindo ao time dos papais! — Leonardo cumprimentou o amigo com alegria.

Isla e Samuel soltaram uma risadinha cúmplice e brincaram:

— Será que a gente conta? — perguntou Samuel.

— Falem logo! — pediu Savana.

— Nós somos mesmo gêmeas, irmã — falou Isla, em tom zombeteiro. — A Olívia vai ganhar não só um, mas dois coleguinhas de viagem!

— Não vão me dizer que vocês também... — Cecília não aguentou, soltando uma gargalhada.

— Sim, sim — berrou Isla, cheia de felicidade. — Eu e o Sam também estamos grávidos!

Todos comemoraram e brindaram com suco de uva, até que Cecília entrou na brincadeira.

— Eu conto ou você conta, amor? — ela perguntou, lançando um olhar e um sorriso cúmplice para o amado.

— Não me digam que a Oli vai ganhar um irmãozinho?! — falou Savana. — Gravidez é mesmo contagiante!

— Não, a Olívia não vai ganhar um irmãozinho ainda — Leonardo falou e riu das expressões dos amigos. — Mas nós também temos uma novidade... — disse e olhou para Cecília, que se aproximou. — Eu e a Ceci decidimos oficializar a nossa união em uma cerimônia simples em Skagway. E nós queremos que vocês sejam os nossos padrinhos.

Todos comemoraram e bateram palmas mais uma vez. Olívia dava risadinhas de tudo aquilo, achando uma delícia aquela bagunça.

— Então os viajantes estarão unidos novamente? — perguntou Diogo.

— Mais cedo do que imaginaram! — respondeu Leonardo.

— Eu falei que Skagway era apaixonante — relembrou Savana.

— Escolhemos lá porque foi em Skagway que tudo começou oficialmente, quando a Isla e o Sam nos trancou na Cabana da Cigana — retomou Leonardo, que havia enlaçado Cecília pela cintura.

— Fiquei sabendo que aquela noite foi quente... — brincou Isla.

Leonardo e Cecília se entreolharam e riram, bem sabendo que era verdade. Mas não tinham do que se envergonhar e nem o que esconder dos amigos. Afinal, aquele grupo era inseparável e guardavam os maiores e mais divertidos segredos.

— Digamos que eu encontrei a perfeita conexão naquela noite — falou Leonardo, que logo deu de ombros. — Mas e aí? Vocês aceitam voltar conosco e com os nossos familiares para o nosso casamento?

— Claro! — todos gritaram em uníssono.

— Mas não se esqueçam de que vocês ficam me devendo uma! — brincou Samuel, insinuando sobre o evento na Casa da Cigana.

— O que você quiser, meu amigo! — respondeu Leonardo.

Depois daquilo, eles ficaram conversando e planejando como seria retornar a Skagway, dali há alguns meses.

Cecília e Leonardo sabiam que não havia nada do qual quisessem mais do que voltar ao lugar onde fizeram amor pela primeira vez.

Haviam reservado a Casa da Cigana para a noite de núpcias e tudo prometia ser ainda melhor e mais intenso do que no começo, pois agora além do desejo, do amor e da paixão, eles tinham a confiança e o companheirismo de quem desejava ficar junto até a eternidade.

Eles sabiam que nada poderia romper com a perfeita conexão que haviam criado e ainda mais, nada poderia destruir a família que eles haviam construído, enfrentando todas as adversidades do destino.

Terminaram a noite abraçados, olhando a pequena Olívia dormir. A menina havia sido devidamente registrada como filha de Leonardo e agora além do coração, ele também era o pai da bebê aos olhos da lei.

Dormiram abraçados com a certeza de que estariam preparados para qualquer coisa que o destino poderia os oferecer. Juntos poderiam enfrentar qualquer barreira e nem o céu era o limite para o amor que os unia. Cecília e Leonardo haviam protegido aquele sentimento com unhas e dentes de todas as dificuldades. E como recompensa, aquele amor os havia libertado e salvado de todos os monstros internos, que um dia os assombraram.

E diante de todas essas certezas, ambos sabiam que não precisavam de muito mais para dizerem, que realmente haviam encontrado a mais genuína felicidade.

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