24 ¦ bem maior

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#DeusesDeMetal

Prata, 14 de Granada de 122 d

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Prata, 14 de Granada de 122 d.S.

As coisas no quarto aconteceram de uma forma rápida e caótica.

Taehyung chamou sua força de semideus, pegou Yoongi pelo colarinho na nuca e o puxou para fora da cama. O ministro não teve como lutar contra aquilo e acabou caindo de costas no chão. Então Taehyung se sentou onde ele estava e colocou as folhas azuis diretamente em frente ao olhar de Seulgi, que arregalou os olhos em meio a dor.

— Mastigue. — Foi tudo que ele foi capaz de dizer antes de enfiar as folhas na boca dela e depois ser segurando pelos braços por dois guardas para longe da cama.

Mas daquela vez ele não se permitiria ser segurado. Puxou seus membros para frente, sentindo o aperto dos dedos doerem em sua carne, e os guardas não foram fortes o bastante para manter a constrição por mais tempo. Enquanto Yoongi gritava, ordenando que o médico fosse conferir o que Seulgi estava mastigando, Taehyung deu uma última olhada na expressão de alívio em sua prima antes de voltar correndo para seu próprio quarto.

Ele agarrou a maçaneta com tanta força que o metal entortou, depois abriu a porta quase a tirando das dobradiças e fechou com um impacto que fez as paredes tremerem. Namjoon estava sentado no sofá e se levantou com os olhos arregalados enquanto abraçava o vaso.

— Sr. Kim...

— Namjoon, precisamos esconder a Yerim. Agora!

Os batimentos cardíacos de Taehyung estavam tão rápidos que quase parecia que seu coração havia parado de bater. Ele olhou ao redor do quarto, analisando e descartando possíveis locais. Armário e banheiro, muito fáceis de acessar. A planta não cabia embaixo da cama, que também não era um lugar seguro. Passando os olhos pela parede, Taehyung viu uma pequena fissura vertical e teve uma epifania.

— A passagem secreta.

Andou até sua cama e a empurrou quase que completamente até o outro lado do quarto, então colocou os dedos na fissura e abriu uma porta sem maçaneta. Dentro estava escuro e o ar era abafado, mas antes mesmo que ele precisasse pedir a Namjoon, este já tinha ido para seu lado e escondeu o vaso de planta na passagem, fechando a porta em seguida.

— E você? — Taehyung perguntou.

— Eu vou ficar. — Descansado e alimentado, o olhar que Namjoon tinha no rosto podia ser descrito como nada menos que confiável. — Foi minha decisão também.

O peito de Taehyung aliviou um pouco, sabendo que não precisaria lidar com aquilo sozinho.

Então a porta de seu quarto foi aberta com tanta força que ela bateu na parede ao fazer um arco de 180°. Os dois guardas entraram e apontaram espadas para eles, então Min Yoongi entrou atrás, sem a aparência de alguém que havia sido jogado ao chão.

imperfeitos: deuses de metal ; livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora