Capítulo 15

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Como o prometido, está aí o capítulo 🎉

Boa leitura✨

John

Entreguei as chaves nas mãos do ‘valet’ e entrei no salão, já estava cheio, passei a procurar o meu lugar que, infelizmente, era na primeira fila, em pouco tempo o desfile começou, Hanna desfilou com duas roupas diferentes, linda como sempre, como na primeira vez que a vi, mas não senti a mesma sensação que senti da primeira vez.
No final ela me agarrou e tiramos algumas fotos juntos, não era algo que eu queria, mas aconteceu.
— Estou tão feliz em te ver aqui. — Falou eufórica. — Obrigada por ter vindo. — Depositou um beijo rápido em meus lábios.

— Não precisa agradecer. — Murmurei.

— O genro dos meus sonhos.  — A mãe de Hanna apareceu, forcei um sorriso.

— Olá Sra. Lawrence, não sabia que estava aqui. — Comentei.

— Paris estava perfeita, mas eu sinto falta da minha filha. — Pegou a bochecha da mesma. — Espero que esteja cuidando bem dela. — Me olhou torto.

— Ei, Salt! — Tyler apareceu com a sua amada câmera fotográfica em uma das mãos e a outra segurava a mão de Ana, antes que eu pudesse responde-la.

— Já vou indo. — A Sra. Lawrence saiu, depois de deixar um beijo no rosto da filha.

— Olá. — Ana nos cumprimentou com um sorriso tímido no rosto.

— Olá, Ana. — Falei e voltei a atenção para meu amigo.

— Vamos jantar, não quer ir conosco? — Só então eu me dei conta da gravata de Tyler, exatamente da mesma cor do vestido de Ana, eu ri e ele revirou os olhos já sabendo que eu havia visto.

— Seria ótimo. — Hanna se adiantou em falar, como sempre.

— Tudo bem. — Forcei um sorriso.

Ficamos de nos encontrar em um restaurante, tive que aturar a falação chata de Hanna até lá.

Durante o jantar, conversamos, alguns assuntos aleatórios e estava tudo indo muito bem, até Hanna resolver acabar com tudo.

— Acho que poderíamos ter ido comer em um lugar mais a cara de Ana. — Ana largou o garfo e a olhou confusa.

— Como assim, Hanna? — Perguntei.

— Ah, sei lá. — Ela olhou ao redor. — Todo mundo olha para nossa mesa, com certeza é por conta dessa roupa nada a ver dela. — Encarei o vestido de Ana e voltei a encara-la.

— Qual o problema da roupa dela? — Tyler se adiantou em perguntar.

— Fora de moda. — Falou como se fosse óbvio. — Tyler você já foi melhor, Sasha se vestia como uma deusa. — Eu mal podia acreditar que estava ouvindo aquilo.

— Hanna, por favor. — Ela me encarou e deu de ombros.

Ana se levantou da mesa de maneira brusca. 

— Ana! — Tyler a seguiu.

— Teatro desnecessário, eu hein. — Voltou a focar em seu prato.

— Hanna, qual o seu problema? — Ela me olhou surpresa.

— Nenhum?!

— Porque você falou isso? — Não me respondeu. — Foi ridículo.

— Ah, John, vai dizer que ela estava arrumada? Ela estava passando vergonha. 

— Já chega, eu vou embora. — Levantei a mão para um dos garçons.

— O que deseja? — Perguntou ao chegar próximo a mesa.

— A conta, por favor. — Ele assentiu e se afastou.

— Desnecessário! — Disparou irritada.

— Desnecessário foi o que você fez. — Rebati sem olhar para ela.

O garçom trouxe a conta, paguei e seguimos para o carro, durante todo o caminho até seu apartamento o silêncio pesado se fez presente, Hanna tentou chamar minha atenção algumas vezes, suspirando de maneira barulhenta ou rindo de algo no celular, mas eu nem se quer a olhei.

— Boa noite. — Falei assim que parei em frente ao seu prédio.

— Fica hoje. — Pediu sem um pingo de vergonha na cara.

— Não. — Respondi de forma fria.

— Por favor! — Se jogou para cima de mim, beijando meu pescoço.

— Não, eu não posso, amanhã vou levar a Melanie na psicóloga pela manhã. — Ela saiu de cima de mim.

— E o resto do dia? — Perguntou com um tom de desconfiança.

— Tenho compromisso.

— Você disse que ia tentar, não está tentando.
— Estou sim, se eu não tivesse nem para esse desfile teria ido hoje. — Fui sincero.

— Estamos mais distantes que nunca, nem mensagem, nem se quer uma ligação na semana.

— Estou ocupado, Hanna.

— Todo mundo tem um tempo com você, menos eu.

— Por favor. — Esfreguei as mãos no rosto.

— Vou fazer um almoço no domingo, com a minha mãe, traga Melanie se quiser. — Assenti. — Vou ficar muito feliz se vier. — Acariciou meu rosto.

— Eu venho sim. — Ela sorriu.

— Tudo bem, boa noite. — Me deu um selinho e saiu.

***

— Vou em todos os brinquedos. — Melanie nem escondia a sua animação.

— Em todos que for para sua idade.— Encarei ela de forma rápida que me olhava de maneira engraçada.

— Que horas vamos buscar ela?

— Mel, ainda são sete da manhã, vamos sair apenas no final da tarde.

—Vamos esperar isso tudo? —Assenti ainda de olho para a estrada.

— O dia vai passar rápido, você vai ver. — Não pareceu se convencer do que eu falei.

Almoçamos em um restaurante perto da clínica e tive que lidar com a ansiedade dela durante toda a tarde, ela começou a se arrumar as duas, mesmo eu falando que estava cedo, me fez sair de casa mais cedo do que eu pretendia sair, mas antes avisei a Julie que respondeu rindo e avisou que eu poderia ir.

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Um Amor Em Meio Ao CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora