Um felizes para sempre

espero quê tudo melhore

Aurora Clarke

Chorar, chorar e chorar.

So isso que eu fiz, não saio do quarto, não dá, tudo me lembra meus avós, minha crises voltaram com tudo, tive que tomar calmantes, isso tudo em 1 semana.

Eu...eu penso no Charles todo o tempo, como ele deve estar.

Minha mãe fala com a Ana as vezes, já ouvi disser que ele começou a ter crises graves, que não quer ir ao médico essas coisas.

Me dói, me dói saberá ué é por minha culpa.

Eu até poderia ligar ou algo assim, mais vai doer mais, vai doer saber que eu estou o privando de algo, que eu não vou voltar, isso é horrível

Mamãe vem aqui trazer minha comida ela até tenta conversar mais trabalha de mais, eu fico sempre sozinha em casa.

Isso meda medo, antes a vovó vinha aqui para ficar comigo, mais agora eu só lembro dela, eu não sei nem explicar.

Não estou indo a escola, vou estudar de casa agora, pelo menos meus pais entenderam o motivo de não sair de casa.

É tão difícil!

Eu me sinto culpada pelo o Charles.
Isso é péssimo, eu fico com medo dele ter uma crise tão ruim que fiquei internado, e Isis faz EU ter crises.

Só de rosnar já me arrepio, fico com dor da barriga, gelada, eu...eu não sei mais controlar, eu não consigo, não dá!

[...]

— é nossa culpa— falou mamãe com meu pai sem saber que eu ouvia a conversa.

—ela está tão triste— disse meu pai

— deveríamos procurar um emprego na outra cidade— falou mamãe

— é— suspirou— ela realmente gostava de lá, gostava das amizades— falou triste

— a gente falou tanto para era socializar e quando ela consegui tirando isso dela— falou minha mãe

— ela está até tomando remédios de novo— falou papai— ela parou de tomar de após a chegada de Charles— sorri com isso, realmente ele me fez muito bem.

— vamos resolver isso, em 2 meses ela faz 18 anos— falou minha mãe alegre e convencida.

Subi para meu quarto novamente, eles são ótimos pais, amo eles, amo muito.

Peguei meu computador e fui ver um filme.

Espero que tudo melhore como nos filmes e livros.

Realmente espero.

[...]

M

as uma semana, até me arrepio de lembrar disso

— você tem que ir ao psicólogo—falou minha mãe entrando no quarto de supetão.

— tudo bem— suspirei cansada.

— não me venha com esse não, você tem que...— ela me olhou— opa você falou sim— riu