isso que é família reunida

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— então cala a boca, porque eu posso falar muito mais coisa sobre você— ela deu um paço para trás então a diretora chegou perto de nós. Até que ouso um grande barulho.

O Charles desmaiou,aí meu deus, aí meu deus.

— da licença— falou a Ana desesperada tirando as pessoas da frente dela.

— Charles— falei analisando se ele estava bem

— liga para a ambulância— falou e minha prima começou a discar.

Respira Aurora, respira, respira.

— eu não estou bem— falou a Ana.

— não podemos ter uma crise tripla— falou Henry.

Vai ficar tudo bem.

Eu senti meu corpo ficar gelado, eu tremia, e me arrepiava, eu não consegui respirar direito.

— filha, se destrai-a — falou minha mãe longe.

Eu comecei a mexer no anel, em torno de um minuto a ambulância chegou a Ana também estava tentando ficar calma, eu fui na ambulância com a Ana.

Quase que não deixaram mas como viram que eu estava tentando uma crise eles liberaram.

[...]

— ele está bem— disse o médico.

— o por que do desmaio então?— perguntou Ana.

— ele teve uma crise de ansiedade muito grave, e também com o estresse o cérebro dele achou melhor desligar— falou de um jeito mais compreensivo.

— e...e podemos ver ele?—perguntei

— ele está a chamar uma garota, se não me engano se chama Aurora— falou .

— sou eu— falei.

— vocês já podem entrar mas não o estressem, ele também irá precisa de descanso, sem estresses por um longo período— falou e  nós assentimos.

Estávamos todos na sala de espera a um tempo, achávamos que era algo grave, graças a deus não é nada de mais.

Fomos andando pelos corredores até chegar na frente da porta do quarto dele.

Será quê é culpa minha?

Será que ele se estressou por minha culpa?

E se eu só estou o fazendo mal?

— você é quem mais o faz bem— falou dona Ana como se lese os meus pensamentos— vamos entrar— e assim abriu a porta.

Ele estava deitado na maca, estava com suas roupas normais, eu odiava hospitais mas dessa vez nem me importei de entrar, acho que nem tinha percebido.

—oi filho—ana disse entrando no quarto, ele que antes estava olhando para a janela nos olhou, ele parecia meio caído.

— oi mãe— falou baixinho.

— já vi que está bem, vou avisar aos outros— e assim saiu.

— ei o que ouve?— perguntei chegando perto da cama.

— nada— virou o rosto.

— olha para mim— falei tocando na sua mão— se abra para sua namorada— é estranho falar isso.

Ele deu um lindo sorriso

— eu tive uma crise e fiz com que vocês se preparem — falou triste.

— eu sei como é— falei e ele me olhou— quando eu tinha minhas crises as vezes 'ia para no hospital, era...bem difícil— falei acariciando sua mão que logo entrelaçou nossos dedos.

Um felizes para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora