guerra dos 7 anos

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Aurora Clarke

Sabe quando você pensou em mil e uma alternativas mas não sabe o que quer de verdade?

Eu estou assim agora, enfim eu acho que vou fazer...

— filha vem jantar— gritou minha mãe atrás da porta.

— estou indo— desliguei o abajur e sai do quarto.

Antes já almoçavamos em horários diferentes mas agora só botamos o papo em dia no jantar, eles estão gostando do trabalho e isso em deixa feliz.

Estou indo muito bem na escola, acho que finalmente me sinto confortável de verdade nela, é como se eu fizesse parte de algo...algo incrível.

— como está indo a procura de uma faculdade?— perguntou Papai

— mais o menos, vocês sabem que eu gosto de pensar bem nas coisas—muito bem na verdade— e por isso já tinha uma ideia na cabeça de faculdade mas agira eu mudei muito e não tive tempo de pensar—falei colocando comida em meu prato.

— ah filha você vai conseguir sempre consegue as coisas, só pense bem e não se deixe levar pelos outros— respondeu ele e eu assenti.

— ja sabe o que o Charles vai fazer?— perguntou minha mãe.

— já, ele vai conseguir uma bolsa em uma faculdade por causa dos jogos— falei dando de ombros.

— não está preocupada em ser muito longe da sua?— perguntou já comendo.

— na verdade estou, mas enfim é muito difícil isso, não quero fazer algo para ele ficar perto, ele se esforça tanto para fazer as coisas—falei suspirando.

— vocês vão passar por tudo, pode ter certeza— falou meu pai.

Assim espero.

[...]

—eu queria sair, mas sair não poderei, pós meus "pais" do intercâmbio não querem— falou a brasileira

— amém, não gosto de festas— falou Thomas e eu assenti .

— também não— falei junto com o Charles.

— é tão apertado, tanta gente, um bando de adolescentes sem noção, não valeu eu prefiro ver isso na TV— reclamou Thomas .

— na real as festas dos EUA são bem chatas, no Brasil é mais legal, tenho que admitir— falou a Aniih.

— finalmente alguma coisa que você fala bem do Brasil— falei

— hahaha, muito engraçada— falou e eu ri .

— você só fala bem do Brasil se alguém falar mal dele— disse emu namorado o que nos fez rir.

— o brasileiro não gosta do Brasil mas se você falar mal dele a gente se vira nos trinta— falou sorrindo .

— estranhos— falou o Thomas.

— não somos não— todos nós a olhamos— talvez um pouco— falou mais baixo.

— alguém viu minha prima e o Henry?— falei e eles negaram— povo sumido— terminei.

Um felizes para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora