10. Almoço

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Com a chave em mãos, Langa colocou a pequena tag no sensor e a porta abriu. Reki estava animado e não conseguia parar de sorrir. Caminharam pelo estacionamento em direção a um dos blocos do fundo, onde Langa colocou a tag de novo no sensor e a porta de abriu. Para o agradecimento de Reki, o apartamento era apenas no segundo andar.


— Voltei, mãe. – abriu a porta de casa.

— Com licença! – Reki o seguiu.

— Oi! Você é o Reki, né? Amigo do Langa? Eu sou a Sra. Hasegawa, mas pode me chamar de Nanako! – a mãe falou animada enquanto segurava uma colher de pau na mão – O Langa falou de você. Não sabe o quanto é legal ter um amigo dele aqui. Ele sempre foi bem reservado. Oops! Falei de mais? Desculpe.

— Não se incomode, Senhora Hasegawa. Eu falo de mais também! Nem sei como esse aqui me aguenta. – bateu no braço de Langa com o cotovelo.

Nanako estava animada. Tinha ensaiado praticamente a semana inteira o que ia falar quando chegasse o momento. Não fazia ideia de quantos discursos tinha preparado e quantas conversas com o quadro de Oliver já tinha feito. Ela usava um avental e seu cabelo estava preso em um coque. Pediu para Reki se sentar e então ele fez, perguntando se precisava de ajuda.

— Ah, eu trouxe o Mario Kart para a gente jogar. – apontou para a mochila em suas costas.

— Você lembrou. – Langa pegou o controle e aumentou o volume da tv.

— Sim! Você disse em uma das nossas ligações e ficou na minha cabeça. Eu quase esqueci, mas vi a Koyomi jogar hoje e me lembrei de trazer.

— Hum, não sei se ainda lembro como se joga.

— Eu te ensino! Afinal, sou seu professor. – fez aspas com as mãos e sorriu.

Langa sorriu de leve e voltou a cabeça para a televisão à frente de onde os dois garotos estavam sentados. Passava um programa de perguntas. Reki realmente se segurava para não chutar todas elas em voz alta, apertando os próprios dedos no joelho.

— Está nervoso? – sussurrou ao notar seu desconforto.

— Um pouco. Digo, é sua mãe, cara. – passou o dedo pela bochecha, sorrindo de nervoso.

— Já disse que vocês dois vão se dar bem, Reki.

— Mas e se eu assustar ela falando de mais, assim como faço com todo mundo?

— Você não me assusta quando fica falando. E minha mãe gosta de conversar, não se preocupe com essas coisas.

— Me preocupo, sim! – cruzou os braços e virou para a televisão, fechando a cara.

Langa rolou os olhos e Reki riu provocativo. Mesmo que não falasse, gostava das pequenas discussões e de ser teimoso só para o ver irritado.

— Já está quase pronto! Esperem um minutinho. – Nanako falou da cozinha e terminou de mexer um macarrão – Langa, pode arrumar a mesa?

Ele levantou do sofá e foi até a cozinha para o fazer. Reki o seguiu feito uma sombra, parando na entrada na cozinha e esperando até que tudo estivesse certo, nervoso e com as mãos tremendo. O cheiro bom da comida o deixava ansioso.

motoboy - Renga[Reki x Langa]Onde histórias criam vida. Descubra agora