֗ ִ ּ ۪ 🍾🕷 onde Kio acorda na cama de um
homem, que supostamente é o amor
da vida dele, mas e se ele não se lembra
de nada do que realmente aconteceu??
⩇⩇ 𝄒 𖥻 ❝então se eu te beijar agora,
provavelmente vou receber um soco?❞
começo: 02/12...
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𝗞𝗶𝗼 𝗖𝘆𝗿 𝗪𝗿𝗮𝘁𝗵 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬𝙨
⇢ Se você quer ser bem-sucedido precisa de dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.
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Tudo parece estar ridiculamente devagar.
O avião quase não sai do lugar enquanto plana nas nuvens brancas e cinzas ao mesmo tempo. Sinto q vou demorar um ano para chegar. Daisy pediu para vir comigo, e eu aceitei.
Eu precisava de ombro amigo e se não fosse por sua causa, nao conseguido arrumar as malas. Melly ficou com o pai, seria terrível pra ela nessa situação.
Meus dedos nao aquietam o braço na proltona. Batem a cada milésimo. Eu poderia tomar remédio pra controlar minha ansiedade. Mas a vistoria barrou quando fiz o raio-x das malas. Eu obsevo as nuvens pela janela, vamos chegar la a noite. E isso me assusta.
Respiro fundo e as maos de Daisy se unem nos meus tentando me transmitir calma e afeto. Posso ver isso em seus olhos. Não há mal nenhum. Só tenho que agradecer-la: mas estou ocupada demais me culpando pelo acontecimento do Vinnie.
Eu deveria ter-o impedido de sair naquela sala. Deveria ter lhe tratado como amigo. Assim como ele me tratou.
Vinnie nunca vai me perdoar. E dependendo do caso, se ele ainda estiver vivo. As lágrimas descem instantaneamente pelas minhas bochechas. Eu só precisava saber se ele ta bem. Mas que merda! Eu deveria ter impedido.
Vinnie conseguia me enlouquecer quando estavamos juntos; quando eu estava com Lewis, e agora. Mesmo eu estando me afastando possível de qualquer maneira, ele ainda vai estar comigo. Seja la o para que. Ele sempre esteve.
(...)
A voz da aeromoça me faz despertar, assim como a Daisy. Acabamos dormindo quando conectamos o fone no celular. O que fez todo tempo insuportável lento e diminuir gradativamente.
Desço as escadas do avião com celular numa mao e a mala na outra tentando nao cair com meu casaco enorme. Tá fazendo um frio inimigavel aqui.
Meus olhos e rostos estão inchados e roxos. A ponta do nariz mais vermelho que Pimenta e minha cabeça está prestes a explodir por conta do fuso horário. Estou literalmente acabado.
Quando estamos em um taxi, posso respirar mais leve por estarmos no território. Pego meu celular e disco o mais recente no histórico.
— Lewis? Acabei de chegar. Onde vocês estão?
(...)
Há milhares de pessoas na minha frente do hospital que empatam a minha entrada. A unica saida é; entrar pelos fundos, onde fica a emergência.
Quando eu e mandy cruzamos a porta automática, o frio congela. Os hospitais são mais frios por conta da bactérias no ar.
Tudo é branco. Paredes, aparelhos, chão. A unica coisa colorida aqui são as roupas dos medicos, o que distingue suas áreas. Normalmente os vermelhos são cardíacos e os de rosa com ursinhos da pediatria.
Meus olhos se cruzam com os de Lewis. Ele usa a roupa vermelha. Puxo o braço de Daisy quando percebo que ela encarava uma mulher.
— Ah oi.. — Ele diz ofegante sem saber o que fazer comigo.
Seus braços me chamam para um abraço, mas nem eu gostaria de estar aqui. Me afasto um pouco e cruzo os braços encarando o chão. Eu so preciso saber como ele está.
— Eu vou buscar agua, ja volto. — Ela foge da situação amargadora.
— Eu tentei saber o que ele teve, mas sou da cardiologia. Não consegui nada. Me desculpe. — Eu balanço a cabeça nao satisfeito.
— Você fez o que pode. — Com coração apertado sigo para o balcão saber mais sobre o ocorrido.
— Eu sei que você tem o carinho muito grande por ele, e por isso que.... — O interrompo.
— Lewis, eu agradeço tudo que você por mim, de verdade. — Ele sorri fraco. — Mas eu ainda preciso de tempo, ok? Isso aconteceu muito rápido e eu nem pude racionar direito. Só preciso respirar.
Minhas bochechas arden anunciando um choro. Ele me olha com carinho e assente com a cabeça sumindo do meu campo de vista. É como se tudo virasse uma bola de neve gigante e de repente... caído em cima de mim.
— Ahn.. oi, eu preciso saber de um status sobre paciente. — Digo para a recepcionista e ela desvia o olhar do computador.
— Você é parente? — Ela diz e paro pra pensar antes de responder. Nesta altura, acho que não sou muita coisa.
— Amigo. — Sorrio fraco e ela assente.
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