Capítulo 9

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Atenção às datas arkardaşlar 🥰

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Serkan
Junho de 2016

Na manhã seguinte, fomos confrontados com a certeza de que Eda e eu seremos pais em breve.

O médico nos garantiu que a gravidez vai bem e que tanto a Eda quanto o robozinho, como diz ela, estão saudáveis. Só não conseguimos ouvir o coração do bebê porquê, aparentemente, 6 semanas ainda é cedo para isso.

Choque nem começa a explicar o meu estado nesse momento. Não consigo processar nada.

Esse cara está me incomodando, olhando para a Eda como se eu não estivesse aqui, como se eu não fosse a porra do pai do filho dela!

Quando eu vi que ele teria que inserir aquilo dentro dela para fazer o exame, foi demais. Recusei. Recusei mesmo e recusaria de novo! Ele não. A sorte desse otário é que estamos nesse caralho desse hospital, senão eu já teria dado um jeito nesse sorrisinho patetico dele.

– Serkan yapmı! Sossega! É a porra do exame, ele é o caralho do médico! Dá pra parar?

– Não, não dá. – A respondo e me direcionando ao doutorzinho cara de buceta ardida, eu continuo: – Você deve saber quem eu sou, não vou me prolongar. Outra pessoa fará o exame na minha mulher e você poderá analisar o laudo a seu bel prazer.

– Agora, Dr. Onur. – Completo.

– O que foi isso? Você enlouqueceu? – Eda pergunta ao ver o médico deixar a sala.

– Se eu enlouqueci? Eu que deveria te perguntar isso! Será que não está percebendo esse otário te assediando?

– Serkan! – Ela me encara com os olhos arregalados e a beira de uma crise de risos. – Minha mulher? – Ela dá uma gargalhada. – Onde aperta pra tirar o robot do modo homem das cavernas?

– No meu pau, Eda! – Diaba irritante.

Basta dizer que ela me empestiou o dia inteiro dizendo que eu tive uma crise de ciume no hospital, o que não é verdade.

Eda está em casa comigo, desde ontem a noite. Decidimos que era melhor estarmos juntos para tomar as decisões que precisam ser tomadas, mas basicamente estamos os dois tentando evitar o assunto que fica mais difícil de ser ignorado a cada segundo.

– Uh... E se cada um de nós desse algumas ideias, tipo brainstorm.

– Sério que você acha que essa é a maneira certa de tomar as decisões sobre a vida do nosso bebê? – Eu pergunto e automaticamente me arrependo porquê seus olhos se enchem de lágrimas. – Ei, desculpa... Não é o que eu queria dizer, meu bem. É uma ótima ideia, tamam mi? Quer começar?

– Eu não sei o que fazer... Todas as possibilidades que se passam pela minha cabeça, eu sinto que não são ideais.

– Então vamos dar um passo de cada vez. Não precisamos apressar nada. O básico nós já sabemos. Nós estamos juntos nessa, haja o que houver.

A Breath Away - À um suspiroOnde histórias criam vida. Descubra agora