Capítulo 25

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Ferit Aslan

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Ferit Aslan



Que dia viu?!

Aliás, meses! Puta que pariu! É uma coisa atrás da outra!

Eu já estou puto da vida, estressado real! Eu sinto falta da Eda. Sinto falta de acordar e descobrir que tivemos o mesmo sonho maluco e depois sair pela vida tentando fazer o sonho acontecer. Sinto saudade de chegar em casa depois de uma noite louca e ficarmos rindo na cama até de manhã, contando todos os detalhes de tudo que aconteceu...

Eu quero minha gêmea!!

Eu sei que o tempo passa, a vida acontece e tudo muda. Sei o quanto a Eda ama ser a mãe de Alara e o quanto ela é absurdamente apaixonada pelo Serkan, e sinceramente estou tão feliz pela felicidade dela que tenho aceitado a distância. Mas puta que pariu! A pobre não tem paz e quanto mais problemas ela tem, menos tempo nós temos...

As meninas devem estar sentindo o mesmo, mas sei lá... É diferente. Elas sempre tiveram seus pais, irmãos, suas famílias, mas eu e Eda tínhamos um ao outro. Meus pais também morreram quando eu era criança e assim como Eda, Semiha babanne me acolheu, me amou e me criou enquanto minha família biológica disputava entre si pelos bens dos meus pais, sem a menor preocupação com uma criança de oito anos que acabara de perder tudo. Nosso relacionamento é muito singular e especial. Jamais cogitaria fazer planos para a minha vida sem ela e sei que a reciproca é verdadeira.

— Ai Fê... Saudades de quando nosso maior problema era não lembrar o nome do cara que estava dormindo pelado na cama. — Eda comenta, se jogando no tapete da sala e eu me jogo com ela, rindo horrores me lembrando de como esse era um problema real e recorrente!

— Saudade da vida de quenga né mana? Eu sei... Eu também tô. — Admito.

— Allah Allah! E quando foi que a senhora deixou de ser quenga? — Ela questiona e eu só aponto com a cabeça em direção a varanda onde Serkan e Sarp, vulgo dono do cu, debatem sobre sabe-se lá o quê. — Não!!! Ferit!!! Como assim eu não sei disso? Meu Deus, onde foi que eu errei nessa vida?

— Ela não economiza no drama não, ela! Calada senão eu não edifico. — Até parece né? — Então... Sempre teve um negocinho né? Uns pegas daqui, outros dali e tal... Normal, sem compromisso, sem cobranças e o mais importante: sem exclusividade.

— Ai Ferit... Já vi tudo!

— Viu foi nada minha filha! Segura e escuta!

Entre os ataques de risos da Eda e minhas mini crises de ansiedade, os dois bonitões sumiram para não sei onde. Mas não estão fazendo falta! Alara está com a babá e eu e Eda colocando o papo em dia regado a muito chardonnay.

— Menina, aí quando foi na sua lua de mel nós começamos a nos ver mais vezes, mas ainda sem conversar, sem nada. Era bem booty-call mesmo! Ligou, transou, tchau. Do absolutamente nada, esses dias Sarp me mandou uma porra de áudio mulher! Um áudio Eda! Meu pai, não podia nem digitar para ser mais digno! Falando que ele não queria mais.

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⏰ Última atualização: Sep 23, 2021 ⏰

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