Jormungand Ouroboros, oni
— Eu te amo.
Oh. Ela piscou, uma e duas vezes. Eu gosto dessa frase. A íris lilás foi à acima e rosto do elfo. Tocou o peito dele, era quente e largo. Ela estava de lado no colchão fofo que a afundava três centímetros em si. Amo a vontade súbita de agarrar o coração sob essa carne, o desejo de assistir a vida apagar nos olhos que me viram e inspiraram-no a dizer ''eu te amo''. Umidade acumulava-se na boca e genitália, dedos afundavam no músculo élfico, tronco inclinou a frente e pressionou peitos contra o braço dele, o outro punho guiou o do sujeito ao local entre as coxas. Os olhos azuis a fitavam a partir de uma face corada com fios dourados grudados a pele.
— Que maldade me provocar assim - ela, a respiração do homem tornando a acelerar, o indicador e do meio dele empapados pelos fluídos da oni, um demônio de pele branca, cabelos negros e chifres marcados de rubro. - Faz ideia do quanto eu quero te devorar agora, senhor elfo? Pele, ossos, fígado, rim, pulmões, glúteo... de você só restaria uma doce memória.
O queixo dela pousara no ombro do homem, rosto virado a rosto. Os dedos do elfo aceleraram, a pequena mulher gemeu e a porta, no lado oposto do aposento, foi aberta ruidosamente.
— Chefinha, acho melhor se apres...! - a recém chegada, parando um passo batente a dentro, um braço ainda erguido do movimento de empurrar. Os olhos deslizaram sobre o casal no colchão, piscaram, a boca fechou devagar. - Eita... hmmmm... tem uma bela bunda, chefinha!
O elfo ficara imóvel, uma brisa morna atravessou a fresta da janela e balançou fios de cabelo negros e loiros.
— Fico grata por sua capacidade visual continuar inalterada. Aconteceu algo? - o demônio, e beijou o soldado, ele recuou o pescoço, íris na ladra do outro canto do cômodo. - Tímido? Ela já é bem crescidinha, nós a traríamos pouca novidade ao continuar.
— Belo pau, amigo - a elfa negra na entrada, o punho fechado erguido com o polegar para cima. Ele puxou o lençol, cobrindo a parte inferior de si e da oni. A mulher demoníaca riu. - Então, confirmei a chegada da garota, a Fearblood. Mas a chefe que paga quis falar com ela e ... quando saí ela já tava. Mommy trouxe uma turma com uns cara da pesada tipo o Vanderlei, a Cleonice, Benzamer, Jociele, Ademar, Ueslei e a Marluci.
A oni empurrou o lençol para baixo, o elfo puxou para cima e ela a baixo, continuaram nisso, um riso na boca dela e um semicerrar nas pálpebras dele. A janela estava a três centímetros de fechada e três feixes de luz atravessavam sua brecha até o meio do quarto escuro.
— Fique de olho, se a menina estiver viva depois... - a oni.
O elfo, Jason, parou. O semblante barbeado, marcado por um punhado de sardas douradas sob o olho esquerdo, virou austero a ladra.
— Me leve até lá.
Claro, trabalho, dever, honra e todas essas pequenas coisas que fazem tão divertido flertar com ele. Suspirou e colocou as costas contra o colchão. Castidade pré-nupcial é uma coisa élfica, embora poucos realmente se apaguem a esse costume. O encarou levantar. E nem nosso soldado aqui o faz mais... e não, não vou pedir a ele que me agradeça por isso.
O quarto fedia a violetas, álcool e fluídos sexuais. A cama estava úmida e o corpo de ambos marcado pelo clímax do outro.
— Vai sair sem um banho? - o demônio, encarando-o abotoar a camisa.
— Sim.
Rápido e sem hesitação. Ela levou a mão ao sexo, apalpou. Um contraste tão apetitoso com seus modos de virgenzinho.
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A Queda das Espadas
FantasíaA Cruz do Primeiro, cidade pertencente aos vampiros, é destruída sob o ataque do exército élfico. Fugindo de lá às pressas, Stephanie Fearblood carrega consigo o prenúncio de uma catástrofe e o desespero da perda de seu lar e pai. Numa busca para im...