Capítulo 10.5° - Eu vou!

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Stephanie Fearblood, vampira



A sala de refeições se localizava após subir a escadaria e seguir a esquerda, cruzando a frente do corredor visível do térreo. Pelo menos é onde leva a trilha do odor de sangue animal. A empregada élfica, Roma, ia na vanguarda, Antony e William seguiam a esquerda e direita da vampira. Stephanie ganhara uma camisa de tecido fino, sem mangas, e shorts folgados. Mas ainda está muito além das expectativas que tinha para a temperatura dessa região. O coração batia rapidamente. A mãe do meu pai. Pequenas gotas de suor escorriam-na têmpora abaixo, o som dos passos dos três que a acompanhavam soando contra degraus e contra piso. Minha avó, o resto da família que meu pai mencionara apenas como criminosos ligados a venda de sangue de pessoas... tudo que restou para mim após... os elfos. Roma abriu a porta amarronzada no limiar do corredor.

O cômodo se estendia a direita, a elfa negra atravessou o batente, William a seguir, com o corpo pendendo tenuamente mais à perna esquerda machucada, Stephanie depois, íris indo de soslaio a dentro do salão. Largo, com pedras de mana lançando luz alaranjada do topo das paredes e uma mesa estendendo-se quase de uma extremidade a outra. Duas mulheres, uma idosa e outra que aparentava estar na casa dos vinte, presentes e sentadas, dois homens de pé as laterais da velha e vestindo um avental branco sobre calça e camisa negras. Como uma versão masculina do traje de empregada.

— Mestra Elisabeth - a elfa negra, fechando os olhos e inclinando o tronco na direção da senhora. Elisabeth, na cabeceira oposta a porta, assentiu curtamente. Há uma longa cicatriz escura no olho direito e fechado dela. A mulher jovem era a de cabelos curtos que Stephanie viu no corredor do primeiro andar quando chegara ao meio dia. A elfa negra fez uma reverência na direção dela. - Mestra Emily.

Tem um cheiro de mana mais forte que o meu ou que o de Samantha. Roma andou, Stephanie a acompanhou, quase podia sentir os olhos em si. ''A covarde'', ''enquanto o pai morria ela só fugiu'', ''não tem vergonha?''. Os ombros pairavam tensos, os braços colados ao corpo e os olhos desceram ao espaço entre os pés em sapatilhas escuras da elfa e os próprios.

Pararam atrás do assento à esquerda da senhora.

— Mestre William.

Roma puxou a cadeira, Will se sentou e agradeceu. A empregada arrastou outra e as íris azuis encontraram as rubras da vampira mais nova. Stephanie engoliu em seco e desviou o fitar, rubor tocando as bochechas. Ela é linda e eu... cerrou os punhos.

— Senhorita Stephanie - Roma. Elisabeth fitava-a, não consigo parar de notar, gotas de suor marcavam a pele da garota. Estou fedendo, meu cabelo está mal penteado, não consigo fazer contato visual, meu sangue fede a ansiedade, essas roupas são muito simples...

Sentou. Antony o fez na cadeira seguinte.

— Onde estão seus modos, William? - a velha.

Will respirou fundo, fios dourados foram balançados por uma brisa vinda da abertura larga de ventilação. O pescoço estava envolto numa tala branca e tinha pasta A1 com fedor fresco nas extremidades do rosto.

— Querida mãe - o vampiro, timbre austero, olhos vermelhos indo a senhora. - Está é Stephanie Fearblood e aquele seu... amigo, Antony. Antony, sobrinha, essa é minha mãe, senhora Elisabeth Fearblood, três vezes a maga excelente do concurso bimestral da Torre de Ivan e maga graduada na escola de magia Merliniana.

Elisabeth expirou audivelmente.

— Deveria ter feito isso antes de sentaram - a íris rubra dela foi a Roma. - Mas receio que a culpa comece em quem o guiou até aqui.

A Queda das EspadasOnde histórias criam vida. Descubra agora