Atenciosamente, J.One -- minsung

Chapter 11

Não conseguia acreditar no que lia. Nada ali parecia fazer sentido em sua mente. Como assim aquela era a última carta? Como que iria dar uma resposta se nem sabia se ele iria realmente saber? Minho se viu em um abismo e a unica coisa que tinha la em baixo era rochas em meio a águas tão turbulentas quanto suas emoções.

Sentiu uma vontade de chorar e não o fez, suas forças tinha ido embora no mesmo instante em que a ultima letra foi lia por sua mente.

J.One está partindo e eu não posso fazer nada.

Encarava o vazio crescer dentro de si.

No dia seguinte, quando pós os pés na escola a primeira coisa que fez foi correr para a ala do primeiro ano e buscar por Felix.

Infelizmente naquele dia ele havia faltado.

- Minho? - Olhou para Hyunjin que tinha o cenho franzido em uma interrogação muda.

- O que você faz aqui? - Seungmin se aproximou - E ainda tão cedo.

- Vocês viram o Felix? - Segurou os ombros de Seungmin com um desespero crescente - Aquele estrangeiro.

- Felix? - Uma garota parou ao lado deles e ficou os encarando, eles estavam em frente a porta de sua sala.

- Você conhece ele? - Uma esperança crescia em seu peito.

- Como não conhecer - Ela riu.

- Prima - Hyunjin a encarava sério.

- Ah, oi primo - Acenou.

- Vocês são primos? - Seungmin estava espantado - Sério?

- Hwang - Hyunjin deu de ombros.

Minho em um impulso, ficou na frente de Yeji a encarnado fazendo os outros se calarem.

- Cadê o Felix?

- Ele não vem hoje - Levou o indicador ao queixo pensativa - Ele foi pro aeroporto já que o Jisung vai embora.

- Vai embora..

A ficha caindo aos poucos. Seu corpo recuou como forma de defesa. Sua mente pensava e uma dúvida pareceu martelar alto. Sabia que J.One estava indo embora, e esse tal Jisung também. Mas a pergunta que não queria calar era: Quem é Jisung? Não conseguia lembrar se ja o vou ou se o viu não prestou atenção. Sabia que o Felix sempre andava com dois amigos, o baixo magrelo e o garoto das bochechas grandes que quase havia matado outro dia. Então o tal Jisung era um desses dois.

Instintivamente, buscou o polaroid que Felix havia lhe dado e mostrou a Yeji.

- É esse o Jisung? - Perguntou e ela arqueou a sobrancelha do mesmo jeito que Hyunjin fazia quando estava quando pensava que alguém estava ficando louco. A semelhança doa dois eram absurda.

- É ele sim.

Analisou a foto e os pontos começavam a formar.

Aeroporto.

Amigo de Felix.

Bochechas grandes.

Chocolate.

J.One.

Arregalou os olhos completamente surpreso.

- Minho? - Hyunjin o tocou no ombro.

- É ele! - Sua voz soou alta quase em um grito.

- Ele quem? - Disse Seungmin.

- A pessoa que me manda cartas - Apontou o polaroid - É essa pessoa.

- Como você conseguiu uma foto dele seu perseguidor - Hyunjin franziu o cenho não acreditando que o amigo ja estava chegando naquele nível de loucura.

- Para de ser idiota - O tapa na base da cabeça fez Hyunjin o fuzilar com o olhar - Foi Felix que me deu ontem por engano.

- Tem certeza de que foi por engano? - Yeji entrou na conversa - Conhecendo aquele ali, ele não é tão bobo assim.

Por algum motivo as palavras de Yeji fazia sentido. E com isso Minho a encarou se sentindo idiota por ser lerdo o suficiente em não botar que a pessoa que lhe trazia luz está tão perto e agora iria ficar longe.

Suspirou cansado.

Não queria confessar tais coisas aos amigos e nem a prima de Hyunjin. Eles não sabiam um terço, ou se sabiam eles não falavam nada.

Minho guardou o polaroid.

Seu resto de diz pareceu ficar cinza. Como alguém que era o próprio outono em pessoa, Minho não sentiu vontade de interagir muito e por isso ficou grande parte do tempo na sala de aula encanrando o nada como se sua vida tivesse parado por alguns segundo.

Tinha uma dor na vida que era difícil de suportar, e esse dor era a quebra de um laço.

Quando o último horário veio, em meio aos rabiscos em seu caderno, virou a página, arrancou uma folha e escreveu, poucas palavras, mas o suficiente para dizer com o coração o que realmente sentia.

Por outro lado, um avião decolava e a linha que os unia se esticando ao ponto de ficar transparente. O destino parecia não querer vê-los juntos ja que sempre pela segunda vez, o separou da pior forma.

Um extremamente longe do outro.