CAPÍTULO 7

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POV. CHRISTIAN

Toco a companhia da casa dos meus pais a empregada abre a porta e eu entro.

- Aonde está minha mãe - pergunto.

- Está na biblioteca senhor Grey, quer que eu a chame?

- Não será necessário obrigado.

Caminho rapidamente até lá abro a porta com tudo e mamãe que estava concentrada em sua leitura se assusta, caminho até ela e me ajoelho no chão deitando minha cabeça em seu colo e começo a chorar.

Sim eu choro e não tenho vergonha nenhuma disso.

- Por Deus meu filho o que ouve?

- Aconteceu uma tragédia mamãe eu preciso de conselho.

- Me diga o que ouve meu amor.

Levanto meu olhar a olhando e digo.

- Ana tem Câncer.

- O quê? A moça que me disse está apaixonado? Essa Ana?

- Sim.

- Por Deus filho e como ela está?

- Eu não sei! Estamos juntos a dois meses e ela só me disse isso agora... Eu não tive reação ela me contou e simplesmente foi embora.

- Não a odeie meu filho, deve ser difícil conta uma coisa assim pra alguém que gostamos.

- Eu não a odeio... Eu amo ela mãe e não quero perder.

- Então diga isso a ela meu filho, se a ama de verdade a ajude a enfrenta essa doença, porque eu tenho certeza com você dando força ela vencerá essa doença... Difícil será sim, mais juntos a dor será menor.

- A senhora está certa! Ela precisa de mim agora mais do que nunca.

- Isso meu amor.

HORAS MAIS TARDE.

Respiro fundo e aperto o interfone do portão.

- Pois não - é uma voz feminina.

- Boa tarde! Eu gostaria de fala com Anastacia.

- Minha filha está meio indisposta hoje, do que se trata? É assunto de trabalho?

- Não! Você pode dizer pra ela que é o Christian eu preciso mesmo fala com ela.

- Tudo bem! Aguarde por favor.

- Obrigado.

Só espero que ela queira me ver.

Aguardo durante alguns minutos, angustiado louco para pular esse portão.

- Christian?

- Sim.

- Ela vai recebe lo, pode entra.

- Obrigado.

O portão então se abre e avanço com meu carro para na entrada da casa. Saiu subo os três degraus e bato na porta ela é aberta por Ana, seu olhar está abatido e seu nariz vermelho.

Ela estava chorando.

- Oi - digo.

- Oi.

- Precisamos conversar.

- Não precisava ter vindo até aqui terminar comigo, poderia ser por telefone mesmo que não me importaria.

- Eu não vim termina com você, por favor vamos conversar.

- Entra.

Ela abre passagem pra mim entra e eu entro.

- Mãe.

Ela chama uma mulher que estava sentada no sofá assistindo algum programa de TV.

- Esse é o Christian... Christian essa é minha mãe Carla.

- É um prazer conhece lá senhora.

- Senhora não por favor assim me sinto velha, me chame de Carla.

Reconheço a voz sendo a mulher do interfone.

- Claro.

- Nós vamos conversar lá em cima ta bom.

- Tudo bem filha.

- Vem.

Ela sobe e vou atrás dela.

Entramos em um corredor grande e na primeira porta ela entra, seu quarto era grande mais o meu era maior.

Ela espera eu entra e depois fecha a porta passando o trinco.

- Fica a vontade.

Ela se senta na cama e eu me sento na sua frente.

- Por que você resolveu me contar da sua doença agora?

- Porque dormimos juntos, não pense que se não tivéssemos dormido juntos eu não contaria... Eu só estava criando coragem pra conta da melhor forma.

- E tem forma melhor de conta isso rsrsrs.

- Infelizmente não.

Ela deixa uma lágrima cair em seu rosto e eu limpo.

- Eu vim aqui pra dizer que não está sozinha, minha reação foi de surpresa e me desculpe por te lá deixado ir embora e não ter ido atrás de você de primeira.

- Tudo bem! Não precisa ficar comigo por pena.

- E quem falou que eu tenho pena? Eu amo você e quando disse que quero viver o resto de nossas vidas juntos eu falei sério.

- Está sendo sincero - ela pergunta não segurando o choro.

- É claro que estou meu amor... Você é a mulher da minha vida e eu jamais vou te deixa a não ser que canse de mim e me mande embora.

- Isso nunca vai acontecer... Eu também te amo Christian.

Ela me puxa e nos beijamos ela vai deitando na cama e vou junto sem parar o beijo. Sinto suas mãos descendo e chegando na minha calça, ela aperta meu pau e gemo em sua boca.

Segura suas mãos e coloco a cima da sua cabeça.

- Não podemos fazer isso.

O olho sem entender porque ele parou.

- Estamos na casa dos seus pais sua mãe está lá em baixo, tem que respeita ela.

- Você não quer transar comigo por respeito a minha mãe?

- Alguém tem que respeita ela aqui não acha - digo e ela começa a rir.

- A gente fez as pazes, precisamos fecha com chave de ouro.

- A gente transa na minha casa - falo me sentando na cama e ela ri.

- Você é tão respeitoso, mais as vezes isso é irritante.

Ela senta no meu colo e fica rebolando só pra me atiça.

- Para Anastacia.

- Eu não estou fazendo nada.

- Sei! Se continuar assim eu vou rasga esse seu shorts e vou te comer nesse chão, forte e duro.

- Aí delícia louca pra fazer isso.

- Kkkkkk mais eu não vou... Agora falando sério, quero que volte com o seu tratamento vamos passar por tudo juntos.

- Eu vou volta, mais quero que me prometa que quando me vê careca não irá sair correndo.

- Vai ficar mais gostosa careca.

- Você é um amor.

- Quero que saiba que estou com você e mesmo que doa e que sofra, quero que saiba que estou aqui e vamos vencer esse câncer.

Vejo seus olhos se encherem de lágrimas, ela concorda com o que eu falo nos beijamos e depois nos abraçamos.

Vai dar tudo certo vamos superar tudo isso Deus está conosco.

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