10-Bernardo Morelli

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Ela vai se arrepender das coisas que me disse ou eu não chamar-me-ei Bernardo Paganni Morelli.

-Maldita-dei um murro na parede do meu escritorio.

Peguei no meu terno e na minha pasta e segui até ao meu carro onde dei partida até casa dos meus pais. Eu não conseguirei dormir enquanto aquela bruxa não pagar pela sua língua atrevida.

Parei o carro na casa dos meus pais e entrei sem fazer barulho, tudo estava escuro por já ser tarde. Já deviam de estar todos a dormir a esta hora. Segui até ao quarto daquela miserável bruxa e entrei o mais silencioso possível.

Levantei o meu olhar até ao meio da cama e lá estava ela em camisa de dormir e calções que quase mostravam aquele rabo redondinho.

Porque é que as mulheres usam estas roupas ridículas e curtas?

Todo o meu olhar subiu pelo seu corpo e o ambiente começou a ficar quente de repente. Aproximei-me da sua cama e toquei no seu braço nu.

Sorri malicioso.

Afastei os cobertores ainda mais para trás e ela logo se remexeu na cama. Os seus olhos verdes aos poucos foram se abrindo e eu logo tratei de colocar a minha mão na sua boca para que ela não fizesse barulho.

-Se eu fosse a ti ficava caladinha-aproximei o meu rosto do seu de cara séria.

Lentamente tirei a minha mão da sua boca e ela logo se sentou na cama confusa.

-O que estás aqui a fazer?-perguntou.

-Anda comigo-agarrei no seu braço e puxei-a até ao centro da floresta não me importando se ela estava descalça e somente em pijama.

-O que vais fazer?-ela olhou assustada para mim.

-O que já devia de ter feito há muito tempo-agarrei no seu pescoço e olhei nos seus olhos assustados.

Senti todo o seu corpo tremer e o seu coração ficar acelerado. Sorri ao perceber que ela estava aterrorizada.

Encostei todo o seu corpo a uma árvore atrás dela e fiz mais pressão no seu pescoço.

-Hoje é noite de lua cheia-ambos olhámos para a lua acima de nós-sabes o que isso significa?-olhei bem nos seus olhos já com os meus olhos negros.

Ela abanou a cabeça negativamente com alguma dificuldade em respirar.

-Significa que nas noites de lua cheia meninas indefesas como tu não deviam andar por aí sozinhas e fora de casa com tantos machos sedentos por possuir uma fêmea indefesa.

Segui duas lágrimas suas que começaram a rolar pelo seu rosto e eu engoli em seco porque de uma certa forma deixou-me desconfortável vê-la assim, mas não sabia o motivo.

-E sabes o que eu vou adorar fazer?-pressionei as minhas garras no seu braço até uma cor vermelha começar a pintar a sua pele morena.

Ela olhou atenta e temerosa.

-Vou adorar assistir a esse maravilhoso momento-ri malicioso-e tu sendo pura vai dar ainda mais gosto de ver, né?

Vi mais lágrimas no seu rosto e afastei-me dela vendo-a levar as suas mãos até ao seu pescoço.

-Porque estás a fazer tudo isto?-ela chorou à minha frente.

-Porque sou o Alfa e eu dito as regras-encolhi os ombros.

-Devias de ser um exemplo para a tua alcateia tanto para os que fazem parte dela como aqueles que um dia virão a fazer parte, a nova geração-as suas bochechas estavam vermelhas-a geração dos teus filhos por exemplo...o que lhes dirás quando os tiveres e eles crescerem?

Camila e o MonstroOnde histórias criam vida. Descubra agora