Capítulo 9

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Alexander riu aliviado e mordeu levemente a lateral de meu pescoço, saindo do meio de minhas pernas. Fiz uma careta, eu não sabia se de dor ou por sua partida.

— Onde fica o seu banheiro, moço? — Perguntou  de forma preguiçosa. 

Apontei a direção, com gestos econômicos. Quando ele se levantou e seguiu para o rumo indicado, aproveitei para admirar o seu traseiro bem-feito e as suas costas largas. 

Foi então que eu notei outra tatuagem no quadril esquerdo. Com a pouca iluminação, eu não pude ver detalhes, mas parecia ser idêntica a uma que já tinha. 

"Que corpo tinha aquele homem! E fodia divinamente!"

Eu não me  recordava de ter tido dois orgasmos tão intensos e deliciosos como os que ele me proporcionou. Esticando os músculos ainda moles, levantei-me e caminhei  para o meu quarto. 

Deixei o meu corpo desmoronar de bruços sobre o colchão. Me enrolei no lençol e experimentei uma semiconsciência, quando eu senti ele parar à porta. Com o meu corpo tão relaxado, eu não consegui fazer um único movimento. 

Quando ele se juntou a mim na cama, eu não sabia se eu deveria abraçá-lo. Era uma situação nova o que eu vivia ali. Sim, eu estive com outros homens depois do término com Imasu, poucos, mais tinha. 

Só que eu nunca os levei para a minha casa. E nunca transei com eles no primeiro encontro. E naquele exato momento, não se tratava exatamente de um encontro romântico.

Era apenas sexo entre duas pessoas, nada mais. 

Mas tenho que  admitir que adorei quando ele se enfiou sob o lençol e  me puxou para os seus braços, exalando satisfeito. Sorri, e me aconcheguei em seu peito amplo. O cheiro dele era viciante.

— Eu gostei da decoração. — Ele soou divertido. 

Olhei na direção em que apontava. A um canto da parede, junto à porta do meu armário, havia várias tábuas e sapatos espalhados. Ri e escondi a cabeça sobre o lençol por um instante. 

— Me dê um desconto! Estou aprendendo a ser um dono de casa, ok? E aquilo. — Apontei. — Era para ser o meu armário de calçados, ok? Contratei o marceneiro, comprei todo o material que me foi exigido e cadê que ele apareceu? 

Alec riu e eu pensei que o som da sua risada  era o mais agradável som que eu já ouvi.

— Sei bem como são esses caras! Mas então, está aprendendo a cuidar de uma casa? — Pareceu confuso. 

— Sim. Deixei a casa de meus pais há seis meses.   —  Eu brincava sobre o peito dele com um dedo, contornando o trecho de sua tatuagem que ficava em seu tórax.   —   Lá havia, ou melhor, ainda há uma empregada para cada coisa! E sozinho, estou tendo que descobrir como lavar as minhas roupas, limpar uma casa.. E comer! Meu Deus, essa é a pior parte! Acabei por descobrir que eu não tenho nenhum talento para usar um fogão!  —  A mão dele deslizava para cima e para baixo em minhas costas. Era delicioso!  —  Bom, cozinhar não é realmente para qualquer um.. Você cozinha? — Perguntei, apoiando a cabeça nas mãos e sobre o peito dele para encará-lo. 

— Moro sozinho há muitos anos. Tive que aprender na marra.   —   O dedo dele veio acariciar o meu rosto, suavemente. 

— Eu invejo isso! Quem me salva às vezes é Emma, a cozinheira da minha mãe. Ela prepara alguns pratos que posso congelar. Senão, eu tenho que recorrer a pizzas, comida japonesa.. Enfim, se eu continuar nesse ritmo, eu vou engordar!

Alec sorriu de lado.  

— Por hora, eu não vejo nada fora do lugar. Muito pelo contrário — Direcionou um olhar para a minha bunda que estava exposta ali.  — Aprecio muito a vista.. 

For You (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora