— Aleeeeeeeec!
Chamei pela quinta vez, enquanto eu continuava tentando encontrar uma posição confortável na cama.
Eu já estava ficando irritado pela demora dele!
— ALEXANDER GIDEON LIGHTWOOD-BANE, SE VOCÊ NÃO VIER AQUI AGORA, EU..
Parei de falar assim que ele entrou no quarto com aos mãos para cima, em sinal de rendição:
— Quando você me chama pelo nome completo é porque o assunto é sério. — Disse, com o tom de voz divertido. — Eu já estava vindo, gatinho.
Me encostei no batente da porta e encarei Magnus, que me olhava com uma expressão emburrada que o deixava mais fofo ainda, não que eu fosse dizer em voz alta e correr o risco de dormir no sofá, ele odiava quando eu o chamava desse jeito.
É uma mania que eu peguei, desde que a barriguinha de grávido dele começou a aparecer, deixando-o fofo e extremamente sexy como sempre.
— Estou com desejo. — Fiz um biquinho manhoso, olhando para Alexander.
Alexander ergueu as sobrancelhas e depois sorriu malicioso, antes de começar a caminhar em minha direção com uma expressão predatória e maliciosa, senti um arrepio subir pelo meu corpo.
Desconectei o meu olhar do seu, quando ele estava prestes a engatinhar na cama até mim:
— Pode ir parando por aí, grandão! — Deixei um risinho escapar por causa de sua expressão confusa. — Não é esse tipo de desejo que você, Sr. Pervertido está pensando. — Fiz uma pausa para gargalhar de sua expressão ofendida. — Quero sorvete! Mas especificamente, sorvete de flocos!
— Baby, já é madrugada! Tinha outra hora para sentir desejo não? — Se jogou do meu lado, fazendo um carinho suave na minha barriga de cinco meses e alguns dias.
— Não! E eu quero agora, nosso filho ou filha quer sorvete e você como um bom papai, irá comprar. — Coloquei a minha mão em cima da dele. — Então, desgrude essa bunda gostosa do colchão e vai logo, Apadravya boy! Nosso bebê já está ficando impaciente! — Brinquei, sentindo os leves chutinhos.
No começo, eu achava que eram gases, mas depois eu me toquei de que não era e eu me senti um idiota por não reconhecer os chutes do meu próprio bebê!
Não preciso dizer que eu chorei horrores por isso, né? Me senti um péssimo pai, mas logo a minha mãe — que estava presente — e Alexander, me acalmaram.
Eu jogava a culpa por estar tão sensível na gravidez, é claro. Minha mãe disse que é normal na primeira gestação, confundir os chutinhos do bebê com gases, e depois de estar calmo o suficiente, pude chorar — dessa vez de emoção — nos braços de Alec, enquanto sentíamos o nosso pequeno chutador.
Mesmo bufando, Alexander deixou um beijo nos meus lábios e saiu em busca do meu desejado sorvete, mas antes que passasse pela porta, se virou para mim e disse:
— Pela menos dessa vez é um desejo normal! — Provocou e eu joguei o travesseiro nele, fazendo-o rir.
Não tenho culpa se o bebê parece gostar de comidas um tanto.. estranhas, que eu tenho absoluta certeza de que se eu não estivesse grávido, eu não chegaria nem perto!
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For You (Malec)
FanfictionDuas pessoas de mundos totalmente diferentes.. A atração é certeira, a química é intensa, duas pessoas tão diferentes em meio a um turbilhão de sensações. . Um amor surge em meio a muitos obstáculos.. Só nos resta saber se esse amor sobreviverá n...