Capítulo 13

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Beijei a sua face, mordisquei o seu queixo, descendo por seu ombro, traçando alguns contornos de sua tatuagem com a língua e continuei a minha descida. Notei que Alexander tinha os olhos estreitos, respiração suspensa, observando-me.

—  Tenho outra curiosidade.  —  Digo, enquanto enfio a mão sob o lençol, agarrando o membro dele. 

Ele arfou e soltou uma exclamação, quando eu o manuseei com um movimento lentamente doloroso.

— O que você quiser, meu deus grego! —  Sorri malicioso, os meus dedos girando em torno de seu piercing.

— Seu apadravya. Quando decidiu colocá-lo? — Notei que o maxilar dele ficou rijo e temi ter feito uma pergunta inoportuna. — Alexander? — Chamei, sem parar as carícias. 

— Bom, eu temo que não vá gostar muito da resposta, gatinho..

— Arrisque. — Sugeri, dando de ombros. Ele acariciou o meu rosto, parecendo tentar escolher as palavras.

— Foi uma sugestão de Sebastian..

Bufei revirando os olhos. 

— Bom, então nesse caso eu devia agradecê-lo! — Fui sarcástico. — Você  disse que Sebastian é louco.. Diga-me uma verdadeira loucura que ele já tenha feito. 

— Hã.. Fora ele ter quebrado a sua janela? Deixe-me ver.. Uma vez ele cismou que uma garota estava flertando comigo. Ele foi lá e pôs fogo no cabelo da garota!

— O quê? Você está brincando!  — Murmurei, chocado.

— Não, não estou. — Ele realmente estava muito sério. — Por sorte conseguimos apagar sem causar um dano mais sério à menina. 

— Algo mais?  — Perguntei.

— Quer mais? — Ele riu, mas sem humor. — Bom, uma noite ele chegou de surpresa na minha casa e simplesmente deduziu que eu havia traído ele, que a casa estava com o cheiro de outra pessoa. Eu neguei, afinal, nada tinha realmente acontecido. Ele riscou o meu Maverick, todo ele! 

— Oh! Eu imagino o quanto você tenha ficado furioso com isso..

— Furioso? Eu fiquei cego de raiva! E ainda por cima eu estava.. — Ele se interrompeu, parecendo não saber se devia continuar. — Eu  estava bem alto, então eu parti para cima dele. Acho que eu só não o agredi porque Jace estava em casa. E isso não é tudo. Ele realmente não bate bem da cabeça, Magnus. Por isso peço tanto que não se aproxime dele. 

"Alto? O que ele queria de fato dizer com aquilo?"

Não questionei, mas eu sabia que aquilo iria me assombrar. 

— Mas vocês não chamaram a polícia para prender ele? — Perguntei.

Ele passou a mão na nuca, parecendo desconfortável. 

— Bom, além de ele ser filho de um futuro juiz, na época, tanto eu, a garota do cabelo ao qual ele colocou fogo e o próprio Sebastian.. Bom, nenhum de nós queria muito a polícia por perto. Foi.. Um tempo meio tenebroso de nossas vidas, Magnus. 

— Eu.. Eu entendo. — Mas a verdade era que eu não entendia não. 

— Eu não me lembro de muita coisa daquele período, mas o pouco que me vem à mente, alguns flashes.. Eu realmente não gosto do que eu era! — Ele me analisava, estudando as minhas reações. 

For You (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora