𝟑𝟐. 𝐘𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐧𝐥𝐲 𝐨𝐧𝐞

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VOCÊ É A ÚNICA
˚ * ੈ✩‧₊ |

16/06/1978, Londres bruxa

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16/06/1978, Londres bruxa

—Srta. Alice, quanto tempo. Que bom vê-la. —Dumbledore estava com a mesma aparência da última vez que o vi em Hogwarts.
—Olá diretor, quanto tempo. —Botamos rapidamente as notícias em dia. Quando fiz menção de ir adiante no ministério, ele impediu.

—Antes de irmos, preciso que veja algo antes... em Hogwarts. —Ele estendeu seu braço e aparatamos em Hogsmead. De lá usamos uma passagem que dava diretamente na sala do diretor. —A senhorita sabe o que é uma penseira? —Balançei minha cabeça em forma negativa —Quando preciso olhar alguma memória de minha mente, ou de outras pessoas, escoo o excesso de pensamentos da mente, despejo-os na bacia e examino-os com vagar. E eu quero que a senhorita veja uma de minhas memórias para compreender algumas coisas. —Ele se dirigia ao objeto. Dumbledore com sua varinha, colocou sobre a têmpora e um fiasco de memória se concentrou na ponta de sua varinha. Foi despejado na penseira.

—É só colocar minha cabeça ali dentro? —Ele assentiu com a cabeça e então fui.

Um choro alto de bebê ocupava toda a sala, a casa era grande e bonita, uma jovem mulher estava suada e ofegante. Ela era linda, seus cabelos ruivos como fogo, chamavam atenção, ela era muito parecida... comigo.

—Essa é minha mãe? —Perguntei a Dumbledore, olhando a cena
—Sim. esse foi o dia que você nasceu...
—E onde está Lily?
—Apenas escute...

—Dumbledore... por favor, eu sei que não vou aguentar por muito tempo... mas faça o que eu pedir por favor...

—O que desejar...

—Ele vira atrás dela... se souber que ela é minha filha... —ela olhou para o bebê —Ela tem os olhos dele... —Ela deu um sorriso enquanto a balançava. Uma lágrima escorreu de seu olho, logo em seguida, olhou para Dumbledore —Por favor, leve ela à um casal de trouxas. Eles são meus amigos, eles sabem de tudo... minha amiga pariu recentemente, use um feitiço para que Alice e a filha deles achem que são irmãs —A mulher parou por um tempo para recuperar o fôlego e entregou um papel com o endereço —Eles vão criá-la como se fosse a filha deles, tenho certeza disso... por favor... ele não pode saber quem é Alice se não vai querê-la de volta... ele é o pai dela, teria o direito... —Dumbledore parou por um instante, olhou para o bebê e depois voltou a olhar Diana. Seus olhos perdiam brilho, sua pele ficara mais pálida

Eu farei isso Diana, pode confiar em mim. —Dumbledore o sorriso que diana deu à ele —Sentirei sua falta, diana... Mas pode ter certeza, alice será uma mulher incrível, como você é. —Ele segurava sua mão.

—Eu sei que foi um erro procurá-lo, mas não me arrependo, eu o amava, mas ele realmente mudou. —Diana olhou para Alice —Queria mais tempo com você meu amor... eu te amo, mais que tudo. Você será uma mulher forte...eu te amo —Por já está mais fraca, entregou o bebê à Dumbledore  —Não deixe ela crescer com a presença dele... eu não... não... por favor, Dumble...

—Diana? Diana... —Aquelas foram suas últimas palavras. O choro do bebê pareceu se intensificar mais.

Após ver aquelas memórias, voltamos para sala de Dumbledore. Eu estava... eu estava em choque. Sem reação... Voldemort... Voldemort era meu pai.

—Alice... —Dumbledore iria começar a dizer algo, mas interrompi
—Por quê? —Meus olhos ardiam, sentia um nó se formar em minha garganta
—Essa memória, só poderia ser mostrada a você depois que fosse maior de idade

—Porque... como? como isso é verdade? Lily também parecia ter poderes a mais... como?
—Aquilo tudo era você... todo o poder, vinha somente de você. —Eu não conseguia parar de chorar, Dumbledore gentilmente me abraçou. Era tudo que eu precisava... de um abraço. Me sentia vazia, sozinha...

—Lily... ela sabe?
—Sim... eu a expliquei tudo... Agora entende? o por que tinha que ser somente você? não faria sentido levá-la para Durmstrang, me desculpe ter que fazê-la sofrer desta forma, mas tudo o que aconteceu era para o seu melhor. Se Voldemort soubesse da sua existência, ele iria atrás de você... e não era o que sua mãe queria, tive que honrar sua palavra...

—Me conte... me conte sobre ela... por favor —Falei ainda em meio de leves soluços
—Ah, sua mãe... diana Merlim. Uma das mulheres mais fortes e corajosas que conheci. Éramos amigos há muito tempo. Ela que tomava conta da ordem de Merlim.

—O que é a ordem de Merlim?

—Um organização que foi fundada por seu avô. Ele acreditava que os bruxos deviam ajudar os trouxas , e assim a Ordem de Merlim estabeleceu regras contra o uso de magia nos trouxas. Foi criado em celebração de Merlim e foi outorgado pela suprema corte dos bruxos pela primeira vez no seculo XV. Como muitas vezes acontece com prêmios altamente cobiçados, os favoritos do Ministério da Magia recebem a Ordem de Merlim, especialmente as classes mais altas, com mais frequência do que se poderia esperar. A Ordem de Merlim consistia em uma medalha de ouro que pendia de uma fita colorida indicando sua classe.

—E como o senhor conheceu minha mãe?

—Conheci sua mãe em Hogwarts, mas virei amigo dela quando ganhei a medalha por derrotar Grindewald. Sua mãe tinha uma paixão com Tom Riddle, Voldemort. Eles eram apaixonados, mas a sua ambição por poder e artes das trevas os afastaram. Lembro bem deles na época de Hogwarts, ela era apaixonada por Tom Riddle, não por Voldemort. Ela conseguia ver bondade até em pessoas como ele. Foi muito complicado para ela, víamos como ela perdera o brilho, andava sempre cabisbaixa, seu desempenho o ministério havia baixado. Mas então, ela viajou uma época... não sabíamos para onde. E quando voltou, poucos meses depois descobriu que estava grávida. Sua mãe era bem disputada. —Ele riu pelo que disse —Além de ser muito bonita, era simpática, inteligente, alegre, além de ser muito poderosa... todos gostavam de sua presença. Uma vez eu disse a ela que provavelmente você quando nascesse, iria possuir mais poderes de seu avô do que ela, e por ironia eu estava certo. —Rimos fraco

—Queria ter a conhecido... —Limpava as lágrimas
—Ela estaria muito orgulhosa da mulher que se tornou. Você é forte Alice.
—Eu não vou deixar de derrotar Voldemort... mas, ele é meu pai. Nunca imaginei

—Imagino como deve estar se sentindo... mas confio na senhorita, sabe disso.
—Sei sim, e agradeço... não vou desviar o foco. Ele nem deve saber de minha existência... eu acho.
—Só saberemos quando você for até ele. Ah, e eu adiantei o processo em relação a sua herança. —Ele foi até uma gaveta e me deu uma chave. —A chave de seu cofre, já esta em seu nome em Gringotes.

—Obrigada professor... —Peguei a chave —Ainda vamos ao ministério hoje?
—Você precisa descansar... digerir todas essas informações. Pegue seu dinheiro que alugue um quarto no caldeirão furado, amanhã veremos isso.

—Karkaroff estará no meu pé. Ele acha que eu estou no ministério
—Não se preocupe. Iremos amanhã cedo então.

 Iremos amanhã cedo então

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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐄𝐕𝐀𝐍𝐒  彡 Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora