𝟑𝟕. 𝐀𝐧𝐝𝐞𝐫𝐲 𝐒𝐭𝐫𝐞𝐞𝐭, 𝐒𝐜𝐨𝐭𝐥𝐚𝐧𝐝

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RUA ANDERY STREET, ESCÓCIA
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05/09/1978, Londres bruxa

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05/09/1978, Londres bruxa

Um dia depois da reunião, fui ao ministério e contei para Dumbledore e o ministro o que iria acontecer. Queria que fosse o mais rápido possível. Sentia que aquilo iria me ajudar muito a derrotar Voldemort, então não teria motivo para adiantar, já que Voldemort parecia sentir o mesmo que eu, só que não esperava que seria contra ele.

[...]

—Quem irá comigo? —Perguntei ao lorde após chegar na mansão
—Yaxley e Jugson —Os mesmos vieram em minha direção, fizeram uma leve reverência e aparatamos no endereço.

Era uma rua pouco movimentada. A casa tinha aparência velha. Era escura e simples por fora, fui até a porta e bati. Para ser sincera não sabia o que fazer, principalmente depois que ninguém atendeu. Passaram-se alguns minutos, já estava ficando irritada.

—Vamos entrar. —Virei para os dois comensais que estavam comigo
—Tem certeza, milady? —Tentei disfarçar a cara de abuso ao escutar Yaxley me chamar daquela forma
—Sim. E pode me chamar normal
—Ordens do Lorde —Apenas revirei os olhos e voltei a encarar a porta

—Que seja. Preparem as varinhas. —Consegui abrir a porta entramos naquela casa. Ela possuía outro andar, então cada um foi em uma direção revistar o local.
—Nada aqui. —Gritou Jugson do andar de cima
—Nada aqui também —Disse Yaxley

Eu estava parada em frente a uma sala. Em pouco tempo após não escutarem minha confirmação, foram ao mesmo local que eu estava. Na sala havia apenas um espelho, ele tinha uma força que me puxava à ele

—Milady? —Jugson sussurou. Eu ia ao encontro do espelho, como se eu já tinha visto em algum lugar. Meus dedos encostaram a borda fria do espelho, elas lembravam a capa do livro de meu avô. Meu corpo estava em transe, não escutava os dois comensais me chamarem. Minha mão encostou na superfície do espelho, ela atravessou, e em seguida foi meu corpo. Vi que os corpos dos dois comensais foram jogados por uma força para longe, impedindo-os de me puxar de volta.

Quando sai do transe, estava em um lugar totalmente diferente. Era calmo e tinha aparência antiga. Não deixei o pânico me consumir e fui até a única casa que possuía no local. Bati algumas vezes e logo um senhor de cabelos e barba branca me atendeu. Ele deu um sorriso simpático e disse:

—Estava a sua espera, Alice.
—Ah... perdão, mas como sabe quem eu sou? —Perguntei ao senhor com olhos violetas brilhantes
—Permita me apresentar... eu sou Merlim... seu avô —Meus olhos arregalaram e minhas mãos suavam —Vi que iria vir ao meu encontro, precisa de minha ajuda.

—Eu... eu não sei o que dizer —As palavras saíam com dificuldade
—Você parece sua mãe... —Ele me analisava atentamente —Venha, entre. Vamos tomar algo —Entrei na casa. Ela era linda e grande.Parecia uma casa normal, era escura e um pouco fria. —Presumo que não está a entender nada

—Podemos dizer que sim —Sentamos em uma das poltronas que possuía na sala
—Há muito tempo criei esta cidade para viver o resto de minha vida, não morri há alguns anos pois sabia que este encontro iria acontecer algum dia. Vejo que no mundo bruxo está acontecendo uma guerra...

—Sim... estou tentando derrotar o causador dela... Voldemort.
—Entendo. Irei te ajudar com isso. Esperei muito por este momento, é bom ver que alguém herdou meus poderes —Ele deu um leve sorriso —Diana foi uma bruxa incrível, antes de vir para cá passei um tempo com ela. Mas já estava muito velho, então criei esse lugar para viver os meus últimos anos de vida... e te ajudar

—E que lugar é esse?
—Não dei um nome para ser sincero... bom, sinto um conflito interno em você.
—Preciso de ajuda... meus poderes são fortes, mas sei que posso aumentá-los.

—Com certeza... irei te ajudar nisso —Uma onde de aívio percorreu em meu corpo, torcia para aquilo não ser um sonho ou loucura minha —E não, isso não é um sonho, apenas outra realidade —Ele deu um riso fraco —Me conte mais sobre sua vida em Londres. —Sentia que podia confiar nele... em meu avô. Então contei tudo que estava acontecendo.

—Fico feliz que conseguiu pegar meu livro. Sabia que ele seria útil. Iremos treinar o quanto antes, vejo que a situação lá está complicada. —Assenti com a cabeça

[...]

Pelo visto, iria atingir minha meta de conseguir aumentar meu poder para derrotar Voldemort. Fiquei conversando por mais tempo com meu avô, sobre sua história, sobre minha mãe, e sobre nossos poderes. Eu iria ser treinada diariamente por ele, descobriria meus poderes e treinaria-os até estar acostumada com todos.

No primeiro dia fomos até uma das salas de dentro da casa. Começaríamos por partes. Dos diversos poderes e habilidades que ele possuía, começamos a descobrir quais eu aderi. Na primeira semana eu desenvolvi os poderes de telecinese, força e manipulação. Dentre a manipulação as mais úteis para derrotar Voldemort eram a manipulação dos quatro elementos e da mente, então focamos neles. Era incrível como sentia a magia correr pelas minhas veias, me dava sensação de liberdade sempre que as exalava.

—Quero que se concentre apenas no alvo, apenas nele —A voz do meu avô ecoava em minha mente. —Atinja somente o alvo com toda a força que conseguir —Uma estátua antiga estava no centro da sala, ela era o alvo que teria que destruir apenas com minha mente. Me concentrei, senti todo poder fluir dentro de mim, fechei meus olhos e então em questão de segundos a estátua explodiu —Abri meus olhos e esbanjei um sorriso ao ver meu progresso, virei meu rosto em direção ao meu avô, parecia orgulhoso ao também mostrar um sorriso. Nenhuma varinha mais era necessária, apenas minha mente.

Sabia que havia passado alguns dias desde que fui, mas todos estavam avisados, desde Voldemort, até o ministro e Dumbledore. Então alguns dias não iriam prejudicar tanto, valeria a pena.

[...]

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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐄𝐕𝐀𝐍𝐒  彡 Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora