𝟑𝟒. 𝐘𝐨𝐮 𝐥𝐨𝐨𝐤 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐦𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫

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VOCÊ É A CARA DE SUA MÃE
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01/09/1978, Londres bruxa

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01/09/1978, Londres bruxa

Chegou o dia. Chegou o dia que minha vida se tornaria mais confusa e difícil. Mas eu precisava... tudo isso tinha um propósito maior, antes eu do que pessoas inocentes... queria poder viver em um mundo tranquilo, sem ataques, apenas paz, era tudo que eu queria. Contava os dias para poder falar com Sirius, sentir seu toque, seu cheiro, acabar com toda essa angústia e dor que se instalava em meu peito, em meu coração. Não deixo transparecer, mas me sinto quebrada por dentro, as vezes a minha única vontade é sumir, só para essa dor ir embora. Eu sempre fui forte, sempre lutei pelos que amo, e ainda lutarei o que precisar. Mas as vezes, eu só queria que minha cabeça esquecesse todos meus problemas, só queria ter Sirius comigo. O bem que ele me fez durante todos aqueles anos era surreal, quando tive que deixá-lo, uma parte de mim sumiu. Parecia que toda minha felicidade tinha ficado presa a ele, ele era a pessoa que me estabilizava, me ajudava quando precisava, sempre esteve comigo. A gente só percebe a importância de uma pessoa na vida quando a perdemos. Eu sei que é errado ser tão dependente de alguém, mas foi involuntário, nos completávamos, éramos um só, e agora... apenas um vazio. Mas eu precisava ser forte. Por mim e por ele.

[...]

—Está pronta senhorita Merlim? —Ainda era estranho escutar aquele sobrenome como meu. Assenti a pergunta de Karkaroff e aparatamos. O lugar era sombrio, entramos pelos portões que davam acesso a uma mansão gigante e escura.

—Essa é a mansão dos Carow. Nunca se tem um lugar fixo para as reuniões, então sempre depende do lugar mais próximo e disponível. —Apenas absorvia todas as informações sem dizer nada.

Minha aparência era sombria e seria, totalmente ao contrário do que eu era. Escolhi usar um vestido justo e preto, ele modelava perfeitamente bem meu corpo, e nos pés coloquei um salto fino. Meus cabelos estavam soltos e com as ondas naturais.

Quando chegamos dentro da mansão, haviam dois homens mascarados, apenas ignorei os olhares deles sobre mim e adentrei mais a mansão. Era possível escutar alguns murmúrios vindo de um dos salões da casa.

—Aguarde aqui. Irei buscá-la quando for a hora. —Karkaroff entrou no salão, os murmúrios forma baixando. Passei alguns minutos e ele reapareceu. Apenas o segui.

As portas se abriram e pude sentir calafrios percorrendo todo meu corpo. O olhar de todos se viraram para mim, reconheci muitos rostos, muitos mesmos. Bellatriz, Snape, Rodolfo, Lucios, Marcus, Narcisa e entrei em choque quando vi Regulus e... Lia. Não deixei transparecer nada, decorava cada rosto que via e então, apenas andei graciosamente até ele. Voldemort. Ele estava no início da sala, seu olhar era sombrio e frio. Ele era bem diferente do que imaginava, claro, sua aparência dava medo há qualquer um. Fiz questão de permanecer meu olhar nos dele. Quando estava perto dele, o silencio foi quebrado, mas não por ele.

—Alice? —Me virei para ver de onde vinha a voz. Era lia, ela estava completamente diferente, seus cabelos curtos e mais escuros, usavam maquiagem forte e marcante.

—Lia...
—Parece que Matthew conhece nossa querida Alice Merlim. —A voz de Voldemort era um tanto quanto diferente

—Sim, meu Lorde. —A voz de Lia estava estremecida. Estava nítido que ela se arrependera de falar no impulso
—Muitos aqui a conhece meu Lorde. —Foi a vez de Dolohov falar
—Estou surpresa... achava que nos odiava —Bellatriz deu um riso

—Ainda odeio, principalmente você —Falei secamente, Voldemort deu um leve riso —Mas certamente não é a mais importante aqui, não é? —Falei indiferente. Ela gruniu, mas ficou quieta

—Então... o que te fez querer se juntar a nós, Alice?
—Suponho que você deve imaginar...

—Com certeza... você é a cara de sua mãe. —Eu travei. Não, como ele sabia? era a última coisa que eu queria que todos soubessem —Por que a surpresa? Dumbledore não te contou a história toda?

—Falou... não imaginava que iria perceber tão rápido
—Ah... minha filha —Todos olharam em choque, murmúrios saíram de todos que estavam ali. Olhei para Regulus, ele estava diferente, sua feição era de completa tristeza. Queria poder abraçá-lo. —Certamente ninguém aqui sabia —Ele riu —Alicia Merlim, descendente do maior bruxo da historia, é minha filha. E agora está junto à nós.

—Como você pode confiar nela, meu Lorde? ela azarava a maioria dos alunos que chamavam a irmãzinha indefesa dela de sangue ruim, além de namorar meu primo Sirius, aquele traidor. Ela só pode estar ajudando o outro lado. —Meu sangue fervia ao ouvir Bellatriz falar aquilo de Lily e Sirius.

—Ela não é minha irmã...não mais. E Sirius foi um erro, confesso que tudo que tive com ele me atrapalhou —Nunca imaginei que seria tão difícil falar aquilo. Como doía, como mentiras doíam
—Como ousa duvidar de minha própria filha, Bellatriz? —Sua voz era grossa, carregada de ódio
—Eu só... eu só achei ela é muito suspeita —Ela se recuou

—Imaginei que a maioria que me conheceu, iria duvidar. Mesmo sabendo que a opinião de vocês não valem nada, apenas do Lorde. Eu faço questão de provar, que quero derrotar Dumbledore. E eu posso.
—Prossiga...
—Eu fui à Durmstrang terminar meu estudos, pois sei que lá as artes das trevas é bem mais explorada... queria saber mais sobre minha magia, aumentá-la. Presumi que Dumbledore teria receio de me ensinar, então fui embora. Karkaroff está de prova como minha magia está evoluída... mas não é o suficiente, eu sei que posso mais. —Um sorriso se transformou nos lábios de Voldemort —E você é a melhor alternativa, principalmente depois que descobri que você é... meu pai —Conclui. Ele se levantou e veio em minha direção. Sem ao menos dizer nada, ele lançou um feitiço em mim, senti ele entrando em minha mente, mas apenas deixei ele ver o que eu queria. Todos os treinamentos sozinha, as aulas que mostrava interesse e melhora nas artes das trevas. Esse tipo de magia era difícil, mas foi uma das que mais treinei com Sr.Bikkins, pois sabia que era o essencial para Voldemort acreditar em mim. Mesmo sendo de surpresa, estava treinada o bastante para situações como essa, era previsível.

—Estou muito orgulhoso —Pela reação dos outros, era difícil receber um elogio de Voldemort —Mas... mesmo sendo minha filha, preciso que passe por todos os processos... —Estava tensa, mais do que o normal. Estava com pressentimento ruim —Se você cumprir o teste facilmente, estará junto a nós. Se não, sofrerá as consequências...

—E qual seria o teste?

—E qual seria o teste?

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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐄𝐕𝐀𝐍𝐒  彡 Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora