Segunda – 07:40 AM
E lá estavam vocês em mais uma aula irritante de filosofia, você não ligava muito para essa aula, mas estava em falta com a matéria e corria um grande risco de ficar em recuperação.
- Então foi isso alunos, estão dispensados. – Margaret disse e todos começaram a arrumar suas coisas para o intervalo.
Você como sempre arrumou suas coisas e saiu juntamente com a sua melhor amiga, seguiram em direção a cantina, pegaram o que queriam e se sentaram em uma das mesas desocupadas.
- Por que não sentamos com os garotos? – Emilly lhe pergunta
- Voce sabe o motivo, Milly. – Diz colocando uma batata na boca.
Em algumas semanas você estava a ignorar o seu melhor, He Xinlog. Não teria um bom motivo na vista das pessoas, mas para você o que lhe causava motivos para esse ato era mais do que o suficiente.
- Mas se você quiser sentar com eles pode ir, eu comerei nas arquibancadas de lá de fora.
- Não, eu como com você. Só não entendi o motivo de você está se afastando deles.
- Não é exatamente deles. Tenho meus motivos, beleza?
- Beleza, mas acho bem infantil da sua parte não admitir que só está fazendo isso porque está gostando do He. – A mais nova diz te olhando enquanto dá um gole no refrigerante.
- Quem te disse que é por isso? – Você desvia o olhar.
- Está tão estampado na sua cara, bobinha.
- Serio?
- Não, você que entregou o jogo todo de bandeja agora mesmo. – A mesma zomba da sua cara.
- Vai se fuder, Emilly. – Voce diz a fazendo rir.
12:30 AM
E pela boa graça do senhor, a ultima aula havia acabado e então o que te restava era arrumar suas coisas e dar o fora da escola para ter um feriado e um final de semana agradável, era o que você esperava.
Enquanto estava de costas arrumando seus matérias ouviu a porta da sala bater, mas não ligou já que pensou que podia ter sido o vento.
- E então, você vai fugir de mim ou vai me contar o que caralho está acontecendo? – Legal, sabia de quem era essa voz e sabia também que pelo o tom vinha muita coisa por aí.
Você se virou e olho para a cara de He que não parecia estar tão feliz como de costume.
- Sabe, eu não preciso te dizer o motivo das minhas atitudes. – Voce diz se levantando e cruzando os braços.
- Realmente, mas o que você fez também se comprometeu a mim. Você acha que foi legal ser evitado pela a garota que se diz ser a minha melhor amiga? – Ele diz ficando de frente para você.
- Sinto muito, querido. Mas agora com licença, tenho mais o que fazer. – Diz indo pegar a sua mochila para sair, você ate tinha conseguido mas He foi mais ágil e te prensou na parede, lhe olhando no fundo dos olhos.
- Eu sei que no fundo você não esta fazendo isso por que quer, me conte, pensei que confiasse em mim. – Ele diz e você revira os olhos e decide contar os tais motivos.
- Quer saber tanto assim? – O mesmo concorda. – Então vamos lá, você acha que é fácil para mim ter que lidar com o fato de que eu esteja gostando do meu melhor amigo? Você nem ao menos teve a decência de esperar que eu fosse falar com você, então eu estou te falando agora, eu odeio isso porque vejamos a 200 meninas bem mais bonitas do que eu nessa escola e em meio de 200, 50 estão babando por ti e eu não aguentei. Eu só queria 1 semana para por isso em ordem, mas não, o bonito tem sempre que fazer o que faz.
- Sn... – Voce o interrompe.
- Não, não tem S/n, eu não gosto disso e... – He te interrompe lhe beijando, no começo você até ficou surpresa e não sabia se o empurrava ou retribuía, estava com medo dele esta fazendo isso somente para te fazer calar a boca (o que era uma bela de uma verdade). Então você se afastou e o empurrou. – Voce esta louco? Acha que sou o que?
- Desculpa, mas você não calava boca e só estava falando merda com merda. O que te faz pensar que eu não gosto de você nessa intensidade? – Ele diz sorrindo de lado.
- É que... Não tem um bom motivo, beleza? – diz olhando para o chão.
- Você consegue ser bem tonta quando quer. – O mesmo diz rindo.
- Olha como você fala comigo, palhaço.
Você não sabia muito o que falar, até porque nem tinha e então optou por não falar nada. Você sabia que qualquer coisa que você falasse, ele teria um bom argumento para te rebater e então você apenas se deixou levar e ouvir.
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E então foi isso, leitores. Não me matem, deixei o final assim porque quis dar o poder da imaginação de vocês, pensa e imagine como a cena deles se declarando um para o outro no meio de uma sala de aula pode ter sido.
Um abraço virtual, amo vocês. <3