Capítulo Vinte e Nove.

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A att chegou pra acabar com o coração de vocês.

Boa leitura!

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Capítulo Vinte e Nove.

Eles passaram a manhã de quarta-feira rolando na cama. Entre beijos e juras de amor, o moleskine de Harry ficou aberto nos desenhos que ele havia feito durante a viagem. Abriram os diários dos avôs e encontraram anotações, nomes, poesias e frases. Harry começou a ler o livro do avô.

Pela tarde, eles foram até a casa de Genevieve. Eles a acompanharam até o cemitério, onde lá, viram a lápide de Rita, e visitaram Boris. Deixaram flores e seus lamentos. Depois, levaram Genevieve para ver Benito na banca de jornal, e a deixaram em casa. Antes de anoitecer, compraram passagens de volta para Londres e visitaram Sofia, ficando para o jantar.

Lá, eles conheceram os quatro filhos dela e os seis netos que ajudavam a cuidar do hotel. Pela noite, Fermín os convidou para dormir na mansão, onde aceitaram de bom grado. Tomaram uísque com um dos filhos deles, conversaram com as damas e brincaram com os netos, e antes da meia-noite, puseram a conversar com os senhores, sobre planos futuros.

Às seis e meia da manhã eles estavam na estação de trem. Benito os deixou com o motorista, e despediu-se com um beijo na testa de cada um deles, na promessa de que voltariam logo. Passaram toda a viagem lendo o livro de Fleamont, se emocionando com os trechos onde o herói do livro expressa seu amor por outro. Em um trecho, Draco leu em voz alta para Harry, na cabine deles.

"E se o amor não existisse
Eu fabularia você.
Lhe desenharia com formas garbosas, onde não pouparia os traços de amor
Te faria de forma formosa, de fala mansa, de dócil sabor
E pela vista de Paris, lhe amaria até meu último suspiro".

Harry se aconchegou mais em Draco, enquanto ele lia cada trecho para ele. O final do livro era que o herói estava indo embora de Paris, carregando na mala lembranças e poesias, acompanhado de um amor impossível, de nome desconhecido, do qual ele só menciona como "amado meu".

Ao finalizar o livro, chegaram em Londres. O clima era de frio, o inverno chegando. Sentiram a brisa, quando desceram e ao passarem pela porta da estação, Harry e Draco estavam com Dean e Seamus, encostados em um carro. Bebericavam chá e café. Eram nove da manhã.

— Chegaram cedo. — Ron estava com o nariz vermelho pelo frio. — Como foi lá?

— Foi esclarecedor. — Harry confidenciou. — Como estão eles?

— Normais. Nada de novo. — Dean respondeu. — Seamus já deu progresso no plano. Eles falaram que até a noite entregarão tudo arrumado.

— Contatei os melhores que o dinheiro pode pagar. E não precisam me pagar nada. Fico feliz em ajudar vocês.

— Fico contente. — Draco respondeu. — Agora é a nossa hora.

— Acha que está cedo demais, não? — Blaise perguntou. — Vocês acabaram de descobrir tudo.

— Já se passaram sessenta anos, Blaise. — Harry respondeu. — Já deu tempo demais.

A volta para casa foi silenciosa. Draco voltou com Ron e Blaise, enquanto Harry estava com Dean e Seamus. Não falaram muita coisa, apenas apreciaram a quietude. Harry estava deveras nervoso.

Alabama Song | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora