Capítulo Treze.

535 109 31
                                    

Não teremos mais (tantos) flashbacks. Apenas entre os capítulos, ou alguns aleatórios, para entender a história melhor.

Não deixem de comentar, por favor :)

Boa leitura!

— X —

Fleamont Potter abriu os olhos quando viu Abraxas Malfoy ao seu lado. Envoltos em um abraço quente e amoroso, ambos os rapazes estavam apaixonados. Quase um ano juntos, moravam no quartinho de Fleamont, sonhando com o apartamento privado da Torre Eiffel que morariam juntos.

Fleamont tentou escapar, quando sentiu os braços de Abraxas apertarem sua cintura e ele esfregar a barba rala no seu pescoço, o fazendo rir.

— Abraxas, eu sei que você está desperto. — Fleamont se virou.

— Hmmm, podemos ficar na cama? Está tão frio lá fora... Olhe, tem neve. — Ele abriu um só olho. — E você fica tão sensual desarrumado.

Os chupões na pele de Fleamont mostravam que a noite de comemoração ao casamento falso dos dois foi um sucesso.

Primeiramente, riram de Boris cantando os sucessos de Django. Depois, se deleitaram ao ver Fermín aos beijos com Benito, um jovem aspirante à vendedor, que era gracioso e belo. Depois, Genevieve dançou como uma verdadeira vedete, fazendo Rita apreciar as curvas dançantes dela, depois de compartilharem uma boquilha e rirem de piadas infames. Mas ao alto da noite, bêbados, Abraxas pediu Fleamont em casamento.

Era claro que não era possível. Mas Fleamont aceitou e um Boris bêbado aceitou fazer um casamento, sendo o juiz de paz. Genevieve foi a madrinha, Fermín o padrinho e Rita improvisou flores de buquê com os vasos espalhados pelo salão. Benito tirava a foto, enquanto se divertia com a festa.

Eles ficaram até o sol dar deixa de aparecer, e então seguiram para casa.

Agora, às doze e trinta da manhã, Fleamont escovava os dentes com água na caneca, enquanto cuspia em outra caneca. Abraxas fazia o mesmo, enquanto se arrumavam para sair. Com as canecas limpas após uma ida no banheiro para esvaziá-las e lavá-las, Fleamont pegou seu terno azul marinho, onde não fez a gravata, apenas pegando seu relógio de bolso e colocando no colete da mesma cor do terno e arrumando os sapatos.

Abraxas se arrumou em seu terno risca-giz e pegou o chapéu. Fleamont pegou seu Pork Pie e o ajustou na sua cabeça, escondendo os cabelos morenos e Abraxas pegou seu chapéu coco, e seu casaco.

— Está sempre tão bonito que tenho vontade de beijá-lo todos os dias.

Fleamont lhe sorriu e o beijou na boca. Abraxas o abraçou e o apertou, com força.

— Ora, vai me amassar a roupa!

— Digo eu que não vai.

Fleamont o beijou na testa.

— Saia pela porta dos fundos. Sofia está lá para lhe ajudar a sair. Irei pela frente.

— Fleamont, já lhe disse que temos que sair daqui antes que a bruxa de cabelo espetado nos descubra. Fica cada dia mais arriscado.

— Sei que sim, mas preciso juntar dinheiro para os móveis.

— Eu lhe disse que dinheiro não é problema.

— E eu lhe disse que não preciso que me ajude. Trabalho eu honestamente para fazer nosso futuro, e então, me deixe trabalhar.

Abraxas revirou os olhos.

Alabama Song | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora