Spin-off I: Mirror Swing.

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Mais um que não revisei porque tô ansiosa para vocês lerem os spin-offs!

Vou conferir o próximo por cima também e se eu achar "postável", eu posto! Se não, sem pressa (diz isso pra minha ansiedade rs), amanhã é outro dia e eu posto mais!

É isto! Boa leitura!

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Sinopse:

Uma bebedeira no bar e uma briga com um alemão, levam Abraxas e Fleamont ao apartamento em busca de remédios, curativos e uma rápida reconciliação.

Notas:

Abraxas e Fleamont em 1957. Nada mais do que isso. Contém smut. Três capítulos juntos.

— X —

Capítulo Um - Mirror Swing.

Lotado.

Esse era o Le Trous em plena noite de sábado.

Fleamont estava exausto. Seus olhos estavam vermelhos, sua boca estava seca e seus pés doíam de tanto andar quase a noite toda. Queria dormir, até perder as horas.

Mas no calor do bar, nem sequer poderia sonhar com sua cama. E nem com os gatos que nela dormiam, ronronando odes de puro desmazelo.

Ele lavou os copos, afrouxou o suspensório, os deixando cair na lateral do corpo. Seus cabelos que precisavam de um corte rápido, caíam sobre seus olhos. A barba estava maior, assim como sua falta de sorte.

Mas estava feliz.

Ia ganhar boas gorjetas nesse dia, pois com o bar lotado, seu bolso ficava mais recheado ainda.

Olhou em volta quando parou por alguns segundos. Rita estava sentada na mesa de pôquer, seus lábios vermelhos feito sangue, deixando os homens com raiva da inteligência dela sob os domínios do jogo.

Fermín estava encostado na mureta, conversando sobre poesia e vida. Rodeado de amantes de palavras soltas em essência, Fermín consumiu-se em cultura e sabedoria, visto que alguns escritores e estudantes americanos o faziam demonstrar sua capacidade de entender palavras difíceis e cultas.

Genevieve estava dançando, com um português murmurando algo em seu ouvido, que a fez revirar os olhos. Um muxoxo machista, talvez. Uma cantada tão falha quanto o que ele tinha entre as pernas.

Talvez os dois.

Boris cantava no palco, uma música verdadeiramente animada, para os amantes de Jazz. Por Deus, o homem era um selvagem no palco e um Marquês entre a comunidade estudantil francesa. Alto e com olhos tão claros, Fleamont o achava um homem bastante atraente, arguto e rápido.

E, na sua frente, bebendo dois dedos de conhaque, Abraxas Malfoy apagava um cigarro no cinzeiro, e afrouxava a gravata do pescoço. Seus cabelos já estavam levemente bagunçados, e a empunhadura do casaco, molhada de bebida e suja de terra. Um palito de dentes pendia de seus lábios rubros e ele sentia sono.

Mas acompanharia Fleamont até o final do expediente.

Olhou no relógio da parede. Ainda eram duas e cinquenta e três da manhã.

— Por que não vai para casa, querido?

Abraxas sorriu. Cafajeste e pomposo, se derretia internamente enquanto Fleamont o chamava de querido.

Alabama Song | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora