Capítulo Trinta e Dois.

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Capítulo sem revisão pra eu poder postar logo pra vocês, quaisquer erros, já sabem!

Boa leitura!

— X —

Capítulo Trinta e Dois.

A neve tomou conta de toda Londres por algum tempo. Ela ocupou casas, praças e muros, alimentou um sentimento de espera para todos, quando a primavera chegasse.

Por muitos, a neve trouxe uma felicidade. Bonecos de neve enfeitavam a casa de famílias, a caridade havia chegado, cobertores distribuídos e um doce som da felicidade que ainda sobrevivia entre pequenos atos e grandes amores.

As festividades chegaram, e com ela, o amor e a saudade. Dias de felicidade e comemorações, até que a neve teve que se despedir. Ela encontrou o calor, e como todo ciclo natural da vida, derreteu e desapareceu entre os terrenos, fazendo flores surgirem novamente, os esquilos saírem de suas tocas e a magia da primavera tomar conta de todos os espaços que antes eram brancos como as nuvens, que agora ocupavam o céu azul, com suas tonalidades de cinza.

A florista abriu a porta da sua loja naquele dia e recepcionou seus clientes, assim como o músico de esquina, que abriu seu show amador para os turistas, em algum lugar de Paris. O padeiro serviu alguns pães quentinhos na cesta, enquanto o hotel abria suas portas para os turistas.

Um casal andava de mãos dadas pela cidade, enquanto um cortejo de carros seguia-se para a rua, onde ali esperavam as pessoas, que sorriam.

Era Abril.

Abril era primavera. Abril era o mês de Fleamont e Abraxas.

O pequeno espaço alugado por Claire ficava pequeno para tantas pessoas. Ali, os velhos conhecidos de Fleamont e Abraxas, alguns falando em francês e outros em inglês.

No quarto, Harry arrumava a gravata e colocava uma flor no bolso, juntamente ao lenço azul.

— Está pronto. — Ele sorriu. — Pode se olhar no espelho.

A bengala bateu no chão, mas o ajudou a se equilibrar para se olhar no espelho, e ver seu reflexo.

De terno branco e chapéu, Fleamont Potter sorriu para si mesmo. Não tinha mais os cabelos castanhos como chocolate, mas ainda permanecia a ter olhos verdes, mesmo que estivesse usando óculos. Sua velhice havia chegado, mas se sentia cada dia mais jovem.

— Ora. — Ele riu. — Estou bonito, não estou?

Harry fungou.

— Está um dos homens mais bonitos do mundo, vovô. — Ele respondeu. — Como está se sentindo?

— Me sinto apaixonado. — Ele riu. — Tem muita gente lá fora?

— Algumas. — Harry ajeitou a gravata mais uma vez. — Draco está ajudando Claire a colocar todos no lugar.

— E você e Draco? — Fleamont perguntou.

— O que tem nós?

— Bem, eu espero que esteja feliz, Harry. — Fleamont segurou o rosto do neto entre as mãos. — Assim como eu estou feliz.

— Fico feliz com você feliz. — Harry beijou a testa do avô, quando escutou umas batidas na porta. — Entre.

A cabeça de James apareceu entre o vão da porta.

— Estão todos bem acomodados lá fora. — Ele sorriu. — Pai, o senhor está digno de um galã de cinema.

— Estou tão bonito quanto Elvis? — Fleamont brincou.

Alabama Song | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora