Capítulo 11

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Pata de céu correu desesperada pela floresta a procura da patrulha do sol alto, esta era sua maior chance de mostrar seu valor a estrela riscada.

Ela sentiu o cheiro de raposa, camundongo e pata nevada. A aprendiz seguiu a trilha de cheiro até a floresta de pinheiros, quando chegou lá avistou pata nevada engalfinhada com pata de carvalho, o aprendiz do clã das pedras, logo raio negro estava com as garras nas costas de um gato branco e preto, ele urrava de dor, estrela riscada mordia o pescoço de um gato malhado. Mas um quarto gato do clã das pedras estava de tocaia por perto, ia atacar de surpresa, pata de céu seguiu seu cheiro, a trilha levava até um arbusto, nessa hora ele pulou em cima da aprendiz, pata de céu sentiu seus dentes na pelagem de sua pata dianteira esquerda, o gato deixou uma brecha para pata de céu morder seu pescoço, ela o fez, o guerreiro marrom-escuro deixou um grunhido agoniante sair de sua boca, pata de céu arranhou com força o seu olho direito, o liquido vermelho escorreu pelo rosto do inimigo.

Finalmente ele havia soltado a perna de pata de céu e correu para dentro da mata, pata de céu sentiu um puxão na perna, era a mordida do inimigo que acabara de vencer, ela ignorou a dor e olhou em volta, raio negro arranhava a perna do guerreiro preto e branco, estrela riscada imobilizava o gato malhado, mas pata de carvalho e suas garras poderosas imobilizavam pata nevada, os olhos do aprendiz do clã das pedras brilhavam com o calor da batalha, ele se preparou para rasgar a barriga branca de pata nevada, pata de céu viu os momentos delas duas juntas passarem por seus olhos, tudo acontecia em câmera lenta.

Mecha-se pata de céu! - ela gritou para si mesma.

Seu corpo finalmente respondeu, ela chegou bem na hora de proteger pata nevada, as garras de pata de carvalho afundaram no flanco direito de pata de céu, o sangue pintou sua pelagem de vermelho, pata nevada olhava tudo assustada.

VAI! – grunhiu pata de céu-você não pode mais lutar, vá logo para o clã!

Pata nevada saiu correndo desesperada, pata de céu virou os olhos para pata de carvalho e o sangue subiu as orelhas, a raiva tomou conta dela.

Pata de carvalho olhou para pata de céu e percebeu que era a gata que ele salvou do texugo.

Ah, a gatinha que não sabe se defender voltou! - zombou o aprendiz.

Como você é irritante! - silvou pata de céu.

Algo tinha mudado naquele gato pacífico e tímido, ele estava mais hostil do que antes.

O que aconteceu para você ficar tão arrogante e convencido pata de carvalho!?- perguntou pata de céu com a voz falhando por causa das feridas em seu corpo.

Ah, sabe como os mares veem e vão, agora meu nome é garra de carvalho, e aposto que você continua como uma aprendiz boba! – provocou o gato.

A raiva em pata de céu aumentou, mas ela se recompôs, a dor tomava conta dela, mas a raiva dava forças para ela dar alguns golpes em pata de carvalho.

O guerreiro marrom tinha uma guarda boa, mas pata de céu acharia um ponto fraco em sua defesa. Garra de carvalho se jogou em cima de pata de céu, a aprendiz segurou seu rosto com as garras, impedindo que seus dentes chegassem a seu pescoço, ela empurrou o gato com os pés, bateu bem forte em sua barriga, garra de carvalho voou para trás e bateu com tudo em uma árvore, ele se levantou cambaleando. Pata de céu pulava muito alto, ela usaria isso para dar o último golpe da batalha, a gata pulou com as últimas forças de suas patas.

Pata de céu via garra de carvalho de cima, seu pulo foi extremamente alto, como ela queria. Ela começou a pegar velocidade enquanto caía, garra de carvalho ainda atordoado pelo outro ataque nem via que pata de céu estava acima de sua cabeça. A aprendiz veio de cima e chutou com a pata traseira o focinho do inimigo, garra de carvalho gritou de dor, ela acertou muito forte, sangue caiu do nariz sensível do gato, ele nunca mais sentiria cheiro de nada.

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