𝑻𝒘𝒆𝒏𝒕𝒚 𝑵𝒊𝒏𝒆

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Era Sábado, você e Suna tinham acordado cedo, por volta das 7:00h, ficaram enrolando na cama quase uma hora até decidirem levantar. Não tinham muitos planos para hoje, só queriam passar o tempo juntos e era exatamente isso que fariam.

—Amor, tenho uma coisa pra te perguntar, é algo que está me incomodando, e eu quero que seja totalmente sincera comigo, a pergunta é séria. –Suna te olhava fixamente sem nem mesmo piscar, o que te assustava um pouco.

—Pode perguntar então.

—Ja pegou o Kita?

—Pera... quê? Essa é sua pergunta "super séria"?

—Sim, se você tiver pegado ele, você definitivamente pegou o nosso grupo todo.

—Preciso mesmo responder?

—Precisa.

—Então, meio que eu... perdi o bv com o Kita. Na época a gente devia ter uns 9/10 anos, no máximo, foi só pra saber como era e hoje em dia é estranho pensar nisso, Kita é como meu irmão.

—Mas foi selinho ou foi com língua e tudo?

—Com tudo. E se quer saber, tinha um pouquinho de baba também.

—Essa parte foi desnecessária. –Suna tinha uma cara de nojinho, o que te fez rir.

—Foi até bom, e você como foi?

—Eu era bem novo, não vou lembrar a idade, mas foi bom, a menina era mais velha e já tinha beijado antes, eu era bem gatinhos na época da escola, pegava um monte de garota mais velha, e agora namoro uma mais nova, parece que o jogo virou.

—Nossa, um idoso você, né, Suna? Sou só 11 meses mais nova que você.

—Ainda sim é mais nova. Mas, outra curiosidade, já pegou alguma menina? –Suna parecia animado com o assunto, chegava a ser engraçado.

—Porque quer saber disso?

—Sou colecionador de informações e acho esse tipo bem interessante.

—Ou seja, você é fofoqueiro. Bom, já peguei a Yume depois de bebermos duas garrafas de vinho e estarmos trancadas no quarto dela porquê a maçaneta tinha quebrado, mas realmente foi só porque estavamos bêbadas, acho que nunca tive vontade te pegar uma garota. E você? já ficou com algum garoto?

—Já quase transei com Osamu. –Você tinha entrando em um leve choque, imaginava Suna pegando qualquer pessoa, menos Osamu. Suna pareceu perceber já que ele te encarou e deixou um riso escapar, virando o rosto pro lado.

—Uau, revelações chocantes, eu diria, nunca imaginei vocês dois juntos.

—Foi na epoca do Inarizaki, eu ainda nem tinha me metido com drogas, no inicio foi só pra ver como era e acabou parando na cama, ou melhor, Osamu parou, mas é coisa do passado, mais Osamu não foi o único garoto que já peguei, eu suspeito que ele pegue alguns em festas ou boates, mas ele não me conta mais essas coisas, nos distanciamos muito. –Você olhava pro nada como se estivesse fora da realidade sua mente estava a mil por hora.

—Eu to... sem o que dizer.

—Buguei minha namorada. Se quer ficar ainda mais bugada saiba que Kita já pegou um antigo amigo nosso chamado Aran, e Atsumu ja tentou dar uns pega em um ruivinho mas ele gostava de outra pessoa.

—Kita nunca me contou isso, me senti uma palhaça agora por vocêr ter ficado sabendo primeiro que eu.

—Sei disso a anos, talvez ele queria te esconder isso por algum motivo.

—Faz sentido, falando nisso, ultimamente tenho sentido que ele ta me econdendo alguma coisa...

                              [...]

Já era a terceira vez que Osamu ligava no celular de Kita e dava caixa postal, Shinsuke estava ignorando Osamu desde que voltaram da casa de praia, pra ser mais específico, desde que ele tinha beijado você. Ele não estava aguentando mais então decidiu ir até a casa de Kita, pegou acarteira e a chave do carro que estava no criado mudo e saiu do quarto.

—Onde vai, Samu? –Atsumu peguntava enquanto assitia desenho e bebia cerveja.

—Vou ali resolver umas coisas, não sei que horas eu volto. Deixei comida pronta pra você, é só esquentar, vê se não explode a casa. –Atsumu apenas acenou um beleza, nem mesmo olhou pra cara do irmão.

Osamu saiu de casa e entrou no carro que estava estacionado do lado de fora da casa, assim como seus amigos, Osamu também tinha um carro de luxo, se tratava de uma Ferrari 458 na cor preta. A casa de Kita não era tão longe assim, em cerca de 5 minutos Osamu já estacionava o carro na porta de Kita, o acinzentado desceu do carro e tocou a campainha, sendo recebido por uma senhora, que era a empregada da casa, Samu a comprimentou na entrada e adentrou a casa, vendo a mãe de Kita sentada em uma das cadeiras próximas ao balcão com uma xícara de café em mãos.

—Eai, tia, Kita ta em casa? –Osamu disse enquanto cumprimentava a mesma com um beijo no rosto.

—Está sim, meu amor, ele ta no jardim ajudando o pai com algumas coisas, estão inventando moda de novo. Mas cadê Atsumu? Faz tempo que não o vejo.

—Ficou em casa, ele ta vendo um programa importante sobre super heróis e joaninhas, gatos, borboletas do mal que fazem pessoas ficarem do mal.

—Entendi do que se trata –A mais velha deu um riso e Osamu fez o mesmo. –Bom, eu vou trabalhar, vai lá atrás,os homens da casa estão lá, manda um olá para sua mãe e mande Atsumu aparecer mais vezes.

—Sim, senhora, tenha um bom dia de trabalho. –Osamu foi para o jardim e a mais velha apenas entrou no escritório que ficava na casa.

Kita e o pai carregavam algumas mudas de plantas de um lado para o outro, os mesmo estavam todos sujos de terra. Osamu ficou apenas olhando por um tempo até que Kita percebesse sua presença ali, assim que o fez, Kita revirou os olhos e continuou o que fazia, Osamu respirou fundo e se aproximou do mesmo.

—Vai me dar gelo até quando, Kita?

—Não estou te dando um gelo, só estou ocupado, samu

—Vamos conversar, por favor. –Osamu fazia carinha de cachorro abandonado, o que fez Kita dar um sorriso ladino e ceder.

—Ok,vamos conversar. Pai eu vou entrar com o Osamu, amanhã terminamos de arrumar isso.

—Pode ir, o jardineiro deve chegar daqui a pouco, ele me ajuda. Eai, Osamu, faz tempo que não te vejo, garoto, quando era pequeno vivia aqui atrás do Kita, agora anda sumido.

—Desculpa, é que eu ando meio ocupado com a faculdade.

—Entendo... E Atsumu? Ele esta bem?

—Está sim! ele ta meio ocupado, por isso não veio.

—Meninos atarefados vocês, em..

—Pai, já ta bom, vem Samu. –Kita saiu andando na espera de Osamu.

Osamu acenou para o pai de Kita e seguiu o garoto indo até o quarto do mesmo, Kita trancou a porta e Osamu se sentou na cama.

—Eu vou tomar banho, quando terminar conversamos, e não tente nenhuma gracinha.

—Jamais, longe de mim. –Kita apenas revirou os olhos e foi para o banheiro.
Osamu ficou mexendo no celular e colocando os pensamentos em ordem, ele não sabia direito que rumo essa conversa iria tomar, e ele também tinha dúvidas do que sentia, mas era exatamente por isso que ele precisava conversar com Kita. 







—Espero que tenham gostado do cap, Até o próximo e bebam água.

𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐑 [𝐒𝐮𝐧𝐚 𝐑𝐢𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨𝐮]Onde histórias criam vida. Descubra agora