𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐑 [𝐒𝐮𝐧𝐚 𝐑𝐢𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨𝐮]

𝑻𝒉𝒊𝒓𝒕𝒚 𝑬𝒊𝒈𝒉𝒕

Suna respirou fundo e saiu do veículo dando de cara com uma figura bem mais nova e um tanto confuso. Suna se aproximou do garoto que percebeu que o mesmo parecia alterado, Rintarou não falou nada apenas se abaixou para ver o estrago na traseira do carro sem nem mesmo se importar com o outro ali.

—Você é o dono do carro? –o rapaz perguntou receoso desviando o olhar.

—Não, eu sai de dentro do carro e to aqui olhando essa merda porquê sou o dono da bicicleta estacionada ali. –Suna respondeu um tanto indiferente respirando pesado em seguida.

—Foi mal, você me pareceu muito novo pra ter um carro desse, por isso perguntei.

—Falou o adolescente que dirigi uma porsche... ou pelo menos tenta dirigir, né.

—Foi um presente da minha mãe, e não precisa se preocupar, eu pago o seguro do seu carro.

—O dinheiro não é o problema, você parece ter bebido, pede um taxi e vai pra casa, podia ter se metido em um acidente grave.

—To sem grana pra pegar um taxi, acabei torrando tudo com bebida... –O garoto mantinha o olhar baixo, o que fez suna soltar um riso anasalado.

—Toma. –Suna se levantou e pegou a carteira no bolso, entregando uma nota para o garoto.

—Sabe, eu não moro muito longe, e eu sempre quis andar em uma Lamborghini... –a fala do garoto era como uma manipulação e suna percebeu logo de cara.

—Vamo, eu te deixo em casa. –Rin andou até a porta do carro, abrindo a mesma e entrando no veículo.

—Jura? –o garoto deu um pulo, ele realmente parecia estar em polgado, o mesmo correu entrando no banco passageiro do carro.

—Qual seu nome?

—Tobio... Kageyama Tobio

—É um prazer, sou Suna Rintarou. Coloca o cinto, nós vamos da uma leve corrida. –quando suna falou aquilo os olhos de Tobio chegaram brilhar, o que fez o mais velho rir, dando partida logo em seguida.

Você andava de um lado para o outro desesperada, já havia se passado 1h desde que suna saiu de casa, talvez estivesse se preocupando atoa e o restaurante apenas estava com muita gente, você ligou algumas vezes no celular de rintarou mas todas deram que o aparelho estava desligado. Sentia sua respiração pesar ao lembrar do estado que suna ficou da última vez que sumiu assim, não queria ver ele daquele jeito nunca mais, não contou para ele mas chegou até mesmo a ter pesadelos com o que tinha acontecido. O tempo foi passando e suna ainda não tinha aparecido, sua respiração ja estava totalmente falha, chegava a ter que puxar ar pelo boca na tentativa de normalizar sua respiração, suas mãos estavam totalmente tremulas e uma dor horrível crescia em seu peito, sentia as lágrimas escorrendo em seu rosto só de pensar em algo pior do que da última vez estar acontecendo, você estava totalmente encolhida no sofá quando ouviu o som da porta, vendo a figura do moreno logo em seguida.

—Amor, nem te conto o que aconteceu, eu tava saindo do restaurante e ai... –suna entrou sem nem mesmo perceber que você estava tendo uma crise de ansiedade, ja que ele foi deixar o yakisoba na cozinha e depois foi para a sala –Amor, o que aconteceu? Ei, se acalma, amor, fala comigo. —suna se sentou ao se lado no sofá te puxando pra perto e te envolvendo em um abração na tentativa de te acalmar —respira devagar e se acalma, eu tô aqui com você.

você foi respirando fundo, o que estava realmente difícil, mas aos poucos sua respiração foi normalizando, suna te abraça de forma acolhedora e aquilo realmente havia sido um conforto e tanto, o moreno dava leves selares no topo da sua cabeça e na testa. Depois de cerca de 20 minutos já se sentia melhor, suas mãos ainda estavam tremulas mas sabia que não normalizaria por agora.