—Que porra você tá fazendo aqui?
—Rintarou, fala direito comigo! Eu sou seu pai e o mínimo que você me deve é respeito.
—Isso é invasão à domicílio, sabia?
—Eu paguei essa casa, ou seja, ela é minha! Eu estava esperando você chegar da gandaia para conversamos.
Você tinha escutado outra voz, além da de Suna, na cozinha, então foi até lá saber o que estava acontecendo, dando de cara com um homen que, no quesito aparência, lembrava bastante Rintarou, então você imaginou que poderia ser alguém da família.
—Não temos nada para conversar e eu estou com visita, então só vai embora logo.
—Sua namorada? Ah é, lembrei que você não namora, só pega e joga fora.
—Devo ter puxado isso de você, afinal foi o que fez com minha mãe, e não que eu te deva satisfações mas ela não é uma peguete, ela é... importante pra mim.
—Sendo assim, é um prazer conhece-lá. –Você apenas sorriu pequeno, aquela conversa era desconfortável e não queria se envolver -Suna, quero uma resposta até o fim do mês, está me entendendo?
—Ta, ta, eu vou pensar, agora cai fora daqui. –O pai de Suna apenas passou por vocês saindo da casa batendo a porta de entrada ao sair por ela.
Você olhou para Suna que estava encostado no armário respirando pesadamente, era evidente que o mesmo estava irritado, você foi até ele o abraçando e ele fez o mesmo, colocando o queixo apoiada no topo da sua cabeça.
—Me desculpa por ter ouvido aquilo. –Suna disse baixo quase em um susurro.
—Ta tudo bem, eu não dei importância, mas e você, ta tudo bem? Quer conversar?
—Pode ser depois? Queria curtir um pouco com você antes de termos que lidar com outro problema.
—Por mim tudo bem. –Você se soltou do abraço e deu um selinho demorado em Suna olhando nos olho dele em seguida.
—Pro quarto?
—Tá muito cedo, não acha?
—E tem hora? To brincando, é pra assistirmos um filme ou dormir.
—Sabe que eu tenho um ponto fraco em dormir com você.
—É, eu sei. –Vocês dois começaram a rir um pro outro e em seguidas foram até o quarto de Suna
Suna colocou um filme qualquer que estava no top 10 e se jogou na cama, Você deitou com a cabeça no peitoral de Suna e colocou uma das penas encima do mesmo também. Suna fazia carinho em suas costa vez ou outra descendo até sua bunda, não demorou muito para que você pegasse no sono, assim que Suna percebeu que você havia dormido o mesmo se levantou com cuidado para não te acordar, te ajeitando na cama logo em seguida, deu um sorriso bobo ao perceber que você dormia tranquilamente, já ele estava com a cabeça a mil, detestava ter que ver o pai pois desencadeava lembranças que Suna só queria esquecer, ele não queria ter raiva do pai mas o que havia acontecido no passado tinha o machucado demais.
Suna sabia que não conseguria relaxar sozinho, então foi até o guarda roupa pegando um pacotinho que contia o pó branco, indo até a cozinha, despejando todo o conteúdo do pacotinho na bancada, organizando em fileiras com o auxílio de um cartão, pegou uma espécie de canudo que sempre carregava na carteira e posicionou sobre o pó, inalando a primeira fileira, fazendo o mesmo com a segunda, em seguida guardou tudo que tinha usado e depois assoprou a bancada para que qualquer vestigio do pó sumisse. Suna pensou em voltar a deitar com você, mas ele ficaria enquieto lá, então foi para sala ligando a tv e colocando em um canal aleatório. Suna já conseguia sentir seus batimentos cardíacos acelerando, dando a ele uma leve sensação de picos de energia, a cabeça de Suna tentava processar o que fazer mas sempre perdia o foco e algumas paranóias se faziam presente, e foi assim até ele ouvir a sua voz, em seguida voltando a realidade.
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𝐃𝐈𝐆𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐑 [𝐒𝐮𝐧𝐚 𝐑𝐢𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨𝐮]
Poésie[Nome] é uma jovem universitária que terminou seu relacionamento a pouco tempo e não se imaginava amando mais ninguém depois de seu termino, Ate um Jovem problematico aparecer em sua vida e mudá-la completamente. *Possiveis gatilho* -Drogas ilicita...