capítulo 25

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Três meses depois

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Três meses depois...

A audiência do caso John está quase no final. Está tudo a nosso favor, nosso advogado descobriu uma amiga da Joselin, ele a chamou para depôr e acho que o caso se encerrará por aí.

Hoje é sábado e pela primeira vez vou acompanhar Charlote até a casa de repouso onde sua mãe está ficando. Ela sabe que ainda não estou seguro para sair, então sempre respeitou meu espaço. Aos poucos estou me adaptando a esse novo eu.

Agora eu faço as reuniões presencialmente, pelo menos boa parte delas. Meus pais estão radiante. Adrien então, nem se fale. Esse tá tão feliz que não para de encher meu saco.

- Amor, estou pronta.- Sim, ela me chamou de amor, a primeira vez eu quase tive um infarto. Consigo lembrar até agora.

......

Eu estava tentando convencê-la de dormir aqui, já que disse que passaria o final de semana na sua amiga. Subi por cima dela, prendendo seus braços em cima da cabeça e beijando seu pescoço. Estava apelando para a sedução, mas ela estava irredutível.

- Nem adianta, garanhão. Eu prometi para Jasmine que passaria o final de semana com ela.

- É muito tempo. Ela quer te roubar de mim.

- Engraçado que ela diz o mesmo de você.- Ela rir da minha cara.

- Tá achando engraçado é? Vou te dar motivos pra rir.- Soltei seus braços e comecei a fazer cócegas em sua barriga.

- Para, para.- Tava rindo muito.- Por favor! AMOOOR.

Eu parei de fazer cócegas na hora, mas ela nem percebeu o que disse. Eu só fiquei encarando ela parado, enquanto ela secava as lágrimas que saiu de tanto rir.

- Você disse o quê?- Perguntei assim que voltou minha voz.

- Pra você parar.

- Mas você me chamou de...?- Só aí ela percebeu e sua bochecha ficou vermelha igual tomate.- Repete por favor.

- Amor.- Falou tímida. Não tive outra reação a não ser beijá-la e amá-la naquele momento.

.....

- Vamos, estou doido para conhecer minha sogra.

- Sabe que provavelmente ela não me reconhecerá né?

- Sei sim, minha princesa.- Beijei sua testa e saímos de casa.

O caminho fomos conversando sobre sua vida. Ela estava me contando os micos que passou por ser desastrada. É uma história melhor que a outra.

No outro dia mesmo, ela foi descer do carro, mas pisou na alça da bolsa e caiu pro lado de fora. Nem ela sabe explicar direito o que aconteceu. Só sei que ela morreu de rir e eu preocupado fui ajudá-la. Tenho medo dela acabar se matando por aí, ela ainda acha graça.

Edmond LamartineOnde histórias criam vida. Descubra agora