capítulo 16

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Acordo sentindo cócegas no meu nariz, abro os olhos e vejo cabelos negros em meu travesseiro, logo lembranças da madrugada invadem minha mente e um sorriso brota em meus lábios

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Acordo sentindo cócegas no meu nariz, abro os olhos e vejo cabelos negros em meu travesseiro, logo lembranças da madrugada invadem minha mente e um sorriso brota em meus lábios. Faz tempo que não me sinto assim, leve e feliz.

Levanto da cama sem acordá-la, coloco a prótese e sigo para o banheiro. Faço minhas higienes e quando volto para o quarto até paro com a cena. Ela estava sentada na beira da cama, apenas de calcinha e se espreguiçando na beira da cama. Quando abriu seus olhos, notou que eu estava olhando para ela.

- Bom dia!- Ela disse sorrindo.

- Bom dia!- Me aproximei, mas ela levantou antes que eu a tocasse.

- Espera aí, vou ao banheiro primeiro.- Correu para o banheiro e quase bateu de cara na parede, me fazendo rir do seu jeito desastrado. Ainda escutei algo caindo dentro do banheiro.- EU ESTOU BEM.- Gritou lá de dentro.

Sai do quarto e desci para procurar alguma coisa pra comermos. Sorte que a Zelda veio ontem e pelo visto fez as compras. A geladeira estava abastecida e tinha o bolo de coco que eu amo.
Coloquei tudo que achei comestível em cima da mesa, peguei quatro ovos e estava fazendo, quando escuto sua voz suave na cozinha.

- Peguei uma blusa sua, espero que não se importe.- Olhei para seu corpo e tinha uma blusa preta lisa.- Onde fica as roupas coloridas? Só tinha preto e cinza escuro no seu closet.

- Pois eu só tenho essas roupas.- Dei de ombros quando ela fez uma careta.

- Eu não gosto de preto. Acho que não combina comigo.

- Eu discordo, pois não consigo imaginar você feia de nenhuma forma. Sem falar que se encontra linda com a minha camisa.

Termino de fazer os ovos mexidos e divido em dois pratos.

- Fome?- Pergunto enquanto puxo a cadeira para ela se sentar.

- Faminta. Toda vez que bebo, eu como mais que o normal no dia seguinte. O bom é que não sinto ressaca, sou privilegiada.- Ela sorriu encantadoramente, mas antes eu falasse algo, ouço um resmungo.

- Onde você estava? Que milagre é esse que não está todo sujo de lama?

- Oi, lindinho.- Ele foi até Charlote balançando o rabo.- Tá com fome?- Ela falava com voz fofa e ele ficava todo bobo.

- Thor, vai deixar ela falar assim com você?- Eu tenho a impressão que ele olhou feio para mim.- Você está deixando meu cachorro bobão e nem tem vinte e quatro horas que você o conhece.

- Acho que ele se apaixonou por mim, não posso fazer nada que sou tão maravilhosa.

- Isso eu concordo.- Ela ruborizou com meu elogio.

Ficamos horas rindo e conversando. Depois que acabamos de comer, sentamos na sala e conversamos sobre muitas coisas, ela me contou sobre situações que passou por ser desastrada. Estava um clima leve e divertido quando meu telefone começou a tocar.

Edmond LamartineOnde histórias criam vida. Descubra agora