capítulo 32

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A primeira coisa que eu percebi quando o elevador fechou, foi que não estava descendo e sim subindo

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A primeira coisa que eu percebi quando o elevador fechou, foi que não estava descendo e sim subindo. Sei que a cobertura é dos irmãos, mas nunca subi até lá, mesmo tendo acesso e a senha.

O elevador parou e ele me guiou para fora. Pediu para eu continuar com a venda, digitou o que eu imagino ser a senha de acesso e me guiou assim que a porta se abriu.

- Me dá sua bolsa.- Dei a bolsa em sua mão.- Deixarei ela aqui, mas vamos para outro lugar.

- Tá me deixando ansiosa, Edmond.

- Estamos quase chegando, só precisamos subir uma escada.

- E tudo bem pra você?- Pergunto preocupada.

- Está tudo bem. Vamos?- Concordo com a cabeça e ele me guia.- Sobe o primeiro degrau.

Subimos as escadas e ele abriu outra porta, mas assim que a porta foi aberta, saiu um vento forte no meu rosto. Ele me guiou mais para frente e parou. Senti ele saindo detrás de mim, parando exatamente na minha frente.

- Pode tirar a venda.

Eu não espero nem um segundo, apenas puxo o pano para baixo e encaro Edmond chocada. Ele sai da minha frente e eu fico impressionada com tudo que vejo.

- Você fez isso tudo para mim?- Pergunto encarando ele.

- Infelizmente você save que não posso ficar subindo e descendo as escadas, tanto que essa é a primeira vez que vejo isso pessoalmente. Mas eu que escolhi como queria e dei a ideia para cada detalhe. Você merece tudo isso e muito mais.

- Edmond.- Eu estava emocionada.- Está incrível isso. Não importa se não foi com suas mãos, você pensou tudo isso e só o fato de ter feito isso, já me deixa feliz e emocionada.- Ele enxugou a lágrima solitária que me escapuliu e beijou a ponta do meu nariz.- Obrigada.

- Sem agradecimento.- Me virei para analisar cada detalhe.

Na nossa frente tinha uma mesa, com um balde de gelo e uma garrafa de vinho. Tinha pétala de rosas por cima da mesa.

Tinha velas espalhadas por todos os lugares, mas para o bem de nossas vidas, estavam dentro de um recipiente de vidro.

Percebi que a mesa estava no centro do heliporto e ao lado tinha um colchão de casal, com uma tenda em cima e lençóis em volta, com várias pétalas espalhadas. Tinha algo em cima do colchão, assim que eu ia na direção, ele segurou minha mão.

- Nem pensar, aquilo é para depois.- Fiz bico e ele sorriu.- Vamos comer?- Concordei.

- Está tudo muito lindo.- Beijei sua bochecha e ele sorriu tímido.

Ele estava um completo cavalheiro, puxou a cadeira para eu sentar e sem seguida sentou-se de frente para mim. Vi o momento que ele pegou o celular e mandou uma mensagem.

Edmond LamartineOnde histórias criam vida. Descubra agora