capítulo 2

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- Boa tarde, meu menino!

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- Boa tarde, meu menino!

- Boa tarde, Jordana.- Ela trabalhava para meu pai no hospital, mas quando abri esse escritório sobre pressão, ele me doou sua secretária, por ela quase fazer parte da família e ser uma pessoa de total confiança.

- Preciso sair mais cedo hoje, tenho consulta marcada. Já resolvi tudo que tinha para resolver com você, agora deixarei a senhorita Lively resolvendo o restante e ela estará lá para se precisar de algo.

- Certo. Pode ir Jordana.- Ela pediu licença e se retirou.

Hoje dormi muito mal, tive outro pesadelo e estou com um péssimo humor.

Vejo Jordana indo embora e em seguida uma baixinha aparecendo no meu campo de visão.- minha sala era de espelho falso, mas eu tenho certeza que ela não sabe disso, já que presenciei várias cenas engraçadas.- Pelo incrível que pareça, ver a senhorita Lively sempre me deixa de bom humor, o que eu acho completamente estranho pelo fato de odiar pessoas desastradas.

Ela senta na mesa, ajeita o seu Macbook e acaba derrubando sua bolsa no chão. Viu? Desastrada. Levanta, da a volta na mesa, recolhe a bolsa e ao invés de se sentar, vai em direção a copa.
Volto minha atenção para a papelada que estava em minhas mãos, até ouvir um grito agudo. Levanto meus olhos e vejo a senhorita Lively de pé abanando as pernas. Quando não está caindo, é derrubando algo, impressionante.
Ela segue em direção ao banheiro e depois de cinco minutos volta sem a meia por baixo do uniforme, mostrando pela primeira vez suas pernas assim.

Volto minha atenção para a papelada até meu celular tocar. Não ia atender, mas vi a foto da minha mãe e sei o quanto dona Cris Lamartine pode ser insistente, se eu não atendo, em dez minutos ela aparece aqui.

- Fala mãe.

- Fala mãe? Onde está a educação que eu te dei, Edmond D'vall Lamartine?- Reviro os olhos pelo drama.- Vem almoçar aqui sábado?

- Não sei. Talvez eu estarei ocupado.

- Você sempre ocupado para sua família.

- Talvez eu apareça na janta.

- Vou te esperar para janta então.- Dito isso ela desliga.

Não que eu não goste da minha família, mas eu não gosto de ficar com todos juntos, sinto como se eu estivesse atrapalhando eles, também não gosto dos olhares de pena e de compaixão que lançam para mim, mesmo eu sabendo que não fazem por maldade.

Olho para frente e vejo meu irmão rindo, vejo ele cheio de intimidade com minha secretaria e por algum motivo desconhecido, isso me irritou profundamente.
Adrien sempre foi o mais fechado dos irmãos e o mais estudioso, porém era o mais simpático e o mais carinhoso também. Algo aconteceu com ele, que assim que acabou o ensino médio, ele decidiu fazer faculdade na Inglaterra e desapareceu, quando voltou, veio outra pessoa. Mudou seu jeito de se vestir, de agir, seus cabelos estavam maiores, além dele ter crescido mais que eu e ficado bastante musculoso.
Entre Jean e Adrien, eu sempre tive mais intimidade com o Adrien, porque Jean e nosso primo Derek eram inseparáveis, tanto que foram para o exército juntos e depois seguiram a mesa profissão. Então eu arrastava o Adrien para minhas brincadeiras.

Movido pelo sentimento estranho que habitava meu interior, mando uma mensagem para senhorita Lively e como se não tivesse ouvido meu recado, Adrien atravessa minha porta sorridente.

- E aí, maninho?- Se jogou na cadeira da frente.

- Você não trabalha não? Pois eu trabalho e tenho muitas coisas para fazer.

- Para de ser chato, eu estava com saudades do meu irmão favorito.

- O que você quer?

- Credo, falando assim eu me sinto um mostro.

- Anda, Adrien. Sei que quer algo.

- Mãe mandou eu te convencer almoçar lá sábado. Vamos, cara. Sentimos sua falta, mas mamãe sente mais ainda.

- Talvez apareço na janta. Era só isso?

- Nossa, também gosto de conversar com você.

- Não parecia quando estava de gracinhas com a senhorita Lively.

- Ciúmes, irmãozinho? Não precisa ter ciúmes da Charlie, ela é imune aos meus encantos.

- Charlie?

- Sim, de Charlote Lively.

- Vocês são bem íntimos né? Até se tratam por apelidos.

- Por ai. Ela me chama de cabeludo quando está brava. Ela brava é uma graça, ela é toda pequena e delicada, quando fica brava da vontade de rir.

- Tá, não quero saber da sua intimidade com ela. Já pode voltar para seu andar.

Ele me chama de ignorante e se vai. Passa pela senhorita Lively, que acabo de descobrir que se chama Charlote, conversam entre risos, ele a cumprimenta e vai embora me deixando intrigado. Não sabia que ele era tão amigo dela assim. Também, não saio daqui de dentro e é rara as vezes que ela fica lá na sala da Jordana.

.....

Chego em casa e encontro um silêncio, muito estranho por sinal. Isso significa que o Thor está fazendo merda em algum lugar da casa.

- Thor.- Grito meu cachorro bagunceiro.

Ele aparece saltitante, todo sujo de lama e late para mim.

- Não acredito nisso, Thor. Segunda vez essa semana.- Falo bravo e ele se encolhe.- Não adianta me olhar assim. Vai ficar de castigo, hoje você vai dormir aí fora.

Encho sua vasilha de comida e água, depois tranco a porta o deixando lá. Ele odeia dormir no lado de fora, mas estou sem condições de dar banho nele agora, minha perna está doendo e estou muito cansado.
Depois do banho, como um sanduíche e vou direto para cama dormir.

Edmond LamartineOnde histórias criam vida. Descubra agora