𝔈𝔦𝔤𝔥𝔱𝔢𝔢𝔫

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Monday - 08:00AM - Apa's house

New York

Kj Apa 

Era impagável ver a sua reação ao vivo e a cores, eu sentia uma sensação de vitória depois de tantos meses preso à uma pessoa que me pressionava a cada segundo da minha vida. Assim que aquele aperto de mãos entre eu e o grande empresário italiano demos, eu senti que estava assinando um acordo de liberdade, eu estava livre finalmente. 

Charlotta sempre achou que tinha todas as cartas em sua mão, mas ela não imaginava que no último segundo de jogo, eu chegarei com uma carta de rei no meio do nosso baralho. Ela se sentia acima de tudo e todos quando me tinha em suas mãos, claro que ninguém sabia que eu estava submisso à ela da pior forma possível.

Sempre fui um empresário muito disputado no mundo dos negócios, mas também no mundo das mulheres. Bonito, gentil, educado, respeitoso e galanteador. Era tudo para que elas não resistissem.

Então quando o noivado foi anunciado, Charlotta sentia como se tivesse ganhado uma grande disputa contra as outras, principalmente contra suas amigas. Adorava se amostrar, era nítido como suas amigas já não suportavam ela falar de como nos conhecemos, que eu sou apaixonado por ela, que ela ganha mimos - que inclusive é ela mesma que pega o meu cartão e vai comprar suas joias -. Era intediante e estressante escutar toda aquela histórinha todas as vezes que ela tinha a oportunidade de contar para alguém. 

Agora que não me tem mais em suas mãos, sabe como seria uma grande perdedora no meio de suas amigas. E claro, não carregaria consigo o sobrenome mais disputado, o Apa. 

Eu já tinha planos para quem dar este sobrenome...

Ela estava completamente descabelada com uma respiração ofegante, diria que até assustadora. Seu rosto estava vermelho e sua pele branca começou a aparecer mancha vermelhas. 

Deus, ela iria explodir. 

- VOCÊ NÃO VAI SE SEPARAR DE MIM, EU NÃO PERMITO, NÃO VOU DEIXAR! - Minha gargalhada debochada faz com que ela fique mais vermelha e enfurecida. 

- Querida, você não manda em mim. Acabou, o que custa aceitar? - Sorrio. - Você não queria me fazer de refém? Pois então, usou e abusou de mim como se eu fosse um coitadinho qualquer, agora acabou, consegui tudo que eu precisava para me livrar de você. 

De repente ela soltou um grito forte e ameaçou pegar um enfeite de vidro para jogar em mim, mas fui mais rápido e segurei seu braço. 

- Nem ouse, se não vai piorar muito para o seu lado, Charlotta. - Falei com o olhar semicerrado, desafiando a modela. A loira por sua vez, se desvencilhou do meu aperto e respirou ofegante, de repente seus olhos estavam cheios de lágrimas e sua expressão começou a se contrair. - Por favor, poupe-me e poupe suas lágrimas, esse teatrinho não vai rolar comigo.

- VOCÊ É UM IMBESSIL, IDIOTA! - Jogou um travesseiro em minha direção, peguei-o no ar e joguei no chão, começando a ficar nervoso. - Eu... Eu fiz tudo para você, eu fiz tudo para nós dois. Sempre fui apaixonada por você, mas você não ver isso... Tudo isso foi só para te ter perto, te ter para mim, como meu marido. - Olhou para mim enquanto sua voz embargava e as lágrimas desciam pelo seu rosto. 

- Charlotta... 

- Eu sempre sonhei em ser sua desde que te via passando na televisão, quando consegui, fiquei mais feliz do que imaginava. Mas logo me fez pagar aquela vergonha na frente de todos beijando aquela anã.

- Não fale assim da Camila! 

- EU FALO DO JEITO QUE EU QUISER! - Berrou. - Mas eu sabia que podia te ter de novo, então te chantageei, achando que tudo daria certo a partir daí. Eu te tinha perto, eu te tinha para mim, a minha paixão só cresceu Kj. - Disse me olhando, seus olhos transpareciam tristeza, decepção. 

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