Descoberta

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• pov. Rafaella •

Realmente eu fiquei chateada com a Gizelly, tudo bem que eu ainda sou de menor e ela é uma policial, mas porra? Estava tão bom, tão gostosinho nosso momento e ela conseguiu acabar com o clima.

Não acredito que o destino colocou aquela mulher maravilhosa no meu caminho duas vezes no mesmo dia e não era pra ser. Simplesmente não aceito! É eu havia me apaixonado no beijo dela...

E talvez não era apenas pelo beijo.

...

Avistei minha irmã ficando com um garoto e fui até ela a puxando pelo braço.

- Ei, me solta.

- Vamos embora.

- Ainda está cedo.

- Eu quero ir pra casa Mariana.

- Então vai, não vem atrapalhar minha ficada. falou e eu revirei os olhos.

- Eu estou com dor de cabeça. menti.

- Espera mais um pouco, agora mesmo a gente vai. falou piscando o olho pra mim e voltou ao encontro do homem que ela estava.

Bufei sem paciência e andei pela casa passando pelas pessoas, algumas se pegando e outras podemos dizer já passando de bêbadas. Fui até o banheiro e quando sai vi quem menos queria ver naquele momento.

- Oi gatinha. revirei os olhos ao dar de cara com Arthur.

O ignorei e continuei andando e ele agarrou o meu braço.

- Me solta. falei ríspida.

- Poxa Rafa, sabia que às vezes bate uma saudade dessa sua boquinha linda.

- Pois vai continuar com saudade. disse séria e ele me prensou contra a parede segurando meu braço com mais força ainda.

- Você está me machucando Arthur, me solta.

- Só depois que me der um beijo. falou aproximando seu rosto do meu e eu agi rápido dando uma joelhada no meio de suas pernas e ele gemeu de dor e eu sai correndo por entre as pessoas.

Às vezes queria deletar da minha mente que já fiquei com esse garoto, sinceramente não sei onde eu estava com minha cabeça.

Encontrei umas amigas e comecei a conversar com elas e graças a Deus Arthur não veio atrás de mim novamente. Um alívio!

...

- Vamos Rafa?

- Agora você quer ir né?

- Não que eu queira, mas temos horário pra chegar em casa.

- Então vamos, que eu não aguento mais ficar aqui.

Me despedi das meninas e saimos da casa indo em direção ao carro dela, assim que entramos ela deu partida no carro.

- Acredita que o Arthur me agarrou tentando me obrigar a ficar com ele?

- Sério? Cada dia que se passa ele sobe no meu ranço.

- Nada que um chute no meio das pernas não resolveu.

- Um dia eu ainda arranco o pescoço dele.

- Maldito o dia em que fiquei com ele, estava fraca da cabeça.

- Tenho que concordar mana, mas quem nunca já fez merda na vida né?

...

Chegamos em casa e nossa mãe estava na sala nos esperando.

Entre Laços, e CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora